pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Reforma Política no país do "jeitinho" e do "jogo de cintura"
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Reforma Política no país do "jeitinho" e do "jogo de cintura"




Quando realiza uma pesquisa sobre a produção acadêmica do PIMES (Programa Integrado dos Mestrados de Economia e Sociologia), da UFPE, precisamente para a disciplina do professor Joé Carlos Wanderley, de saudosa memória, nos deparamos com um livreto que, em função do nossos trabalhos para o mestrado de Ciência Política, interessou-nos de imediato: "O País das Alianças - Elites e continuismo no Brasil", escrito por Marcel Burstyztyn. O livro - que depois viria a saber, tratava-se da compilação de uma tese de doutorado do autor - é um verdadeiro manual sobre as transições (ou seria transações) das elites políticas brasileira. Um dos aspectos comentados por Marcel é que no país nunca houve uma ruptura. Da Colônia para o Império, do Império para as Repúblicas. Os atores políticos sempre dão um "jeitinho" de não promoveram ou não permiter que se promovam as reformas que o país precisa. O comportamento mais recente desses atores - mesmo depois das manifestações de rua - dão a dimensão e a convicção dos acertos do autor sobre o comportamento de nossa elite política. Primeiro rejeitaram a idéia de uma Constituinte exclusiva. Depois, o plebiscito também seria rejeitado, admitindo-se, tão somente, um referendo que, nesse contexto, servirá apenas para marcar "x" ou "y", com poucas possibilidades de trazer algum efeito restaurador sobre aquele antro de perdição. O comportamento das mais proeminentes raposas da polítca brasileira - depois das manifestações de rua - pode ser definido em dois atos: cínico e dissimulado. Publicamente, trataram de adaptar-se às circunstâncias, apresentando projetos de lei sobre o passe livre, proferindo discursos inflamados contra a corrupção, agilizando votações. Nos bastidores, chantagens contra o Governo Dilma e as mesmas práticas tradicionais, que desconhecem as fronteiras entre o público e o privado, torrando o dinheiro do contribuinte em casas noturnas e restaurantes de luxo, usando jatinhos da FAB para deslocamentos particulares etc...Uma lástima!!!É de se perder as esperanças.

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