Amanhá será comemorado os 100 anos do escritor, do militante comunista, do promotor, do deputado Paulo Cavalcanti. Homens como Paulo Cavalcanti são raros. Paulo guardou a marca da coerência, da sensibilidade social e da solidariedade por toda a sua vida. Lembro de ter lido os 03 volumes de suas memórias, O Caso Eu Conto Como o Caso Foi, de um fôlego só. Esses livros retratam um bom período de nossa história, que foram fundamentais para os nossos estudos da quadra política pernambucana. Paulo era daqueles homens honrados que integraram as fileiras do Partido Comunista Brasileiro, a exemplo de Cristiano Cordeiro, Gregório Bezerra. Ficaram para a história. Já não se fazem comunistas como antigamente. As poucas siglas que ainda se dizem herdeiras dessa tendência política fazem corar a mais renhida direita, como chegou a insinuar, outro dia, o filósofo Renato Janine Ribeiro, Ministro da Educação. Nossos cumprimentos, Santos! Era assim que ele era tratado nos prontuários dos órgãos repressores da Ditadura Militar.
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