Apesar de não ter concretizado o seu maior desejo, o de chegar à Presidência do país, o cearense Ciro Gomes construiu uma brilhante carreira política. Foi o governador mais jovem do seu estado, o Ceará, ocupou postos relevantes em Brasília, ora no Executivo, ora no Parlamento. Hoje, segundo ele mesmo já aventou, desistiu dos projetos políticos. Não será mais candidato, uma vez que nem o eleitor do seu estado creditou seu voto a ele nas últimas eleições presidenciais de 2022. Pelo menos quatro informações importantes sobre o político cearense precisam ficar aqui registradas: a) Trata-se de um político que faz o dever de casa. É um dos caras que mais estudaram o país, tornando-se habilitado a tocá-lo, caso tivesse recebido a confiança dos eleitores; b) Não se conhece, em toda a sua vida pública, algo que desmereça a sua conduta como gestor ou homem público, fato raríssimo na vida política brasileira; c) Apesar de temperamental, o que já lhes causou alguns problemas na vida pública, trata-se de um político que não embarcaria em aventuras que não se coadunassem com o respeito à Constituição Brasileira. d) Sugere-se, agora, que suas previsões estão se confirmando. Um eventual desastre econômico, conduzido pelas políticas públicas do Partido dos Trabalhadores, que sempre atuou numa gestão temerária da economia.
Nas eleições, ele sempre alertava para o fato de o eleitor estar optando por este caminho como antídoto às seduções golpistas e fascistas representadas pelo outro polo. Havia a opção de Ciro, mas o eleitor rejeitou-a. Uma pesquisa recente do Instituto Paraná Pesquisas, onde o seu nome ainda aparece como opção para o eleitorado, ele pontou apenas com 7% da preferência do eleitorado, oscilando na sua marca histórica, sem alteração. Ele tinha razão, mas continua sem voto.
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