São apenas suposições diante de tantas imprevisibilidades inerentes aos engendramentos de golpes militares. Aqui e alhures. Pelo andar da carruagem das investigações da PF, este último contava até com um ajudante de ordens que tinha como missão cumprir as ordens que diziam respeito às armações golpistas. Sugere-se que tenha sido o principal interlocutor entre o núcleo militar golpista e o ex-presidente. Pela manhã citamos por aqui os nomes do general Freire Gomes, então Comandante do Exército, que, não apenas não aderiu ao golpe, como o repeliu, até ameaçando prender o ex-presidente, caso ele insistisse com a proposta indecente e a sandice inconstitucional.
Sobretudo nesses casos, é sempre bom fazermos justiça, uma vez que o relatório cita outros nomes que se posicionaram do lado legalista, em defesa da Constituição Federal, e foram fundamentalmente importantes para impedir a materialização do golpe. General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, atual Comandante do Exército; general André Luiz Novaes Miranda, então Comandante Militar do Leste; general Guido Amin Naves, Comandante do Setor de Ciência e Tecnologia; Tenente Brigadeiro Baptista Júnior, então Comandante da Aeronáutica.
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