Sugere-se que o ex-presidente Jair Bolsonaro está bastante preocupado com a carruagem jurídica dos processos nos quais ele está implicado. Durante a semana já se falou de tudo, inclusive a possibilidade de um eventual pedido de asilo numa embaixada estrangeira, caso a possibilidade de uma prisão se materialize, hoje uma possibilidade concreta diante dos fatos. Durante a semana a Polícia Federal divulgou informações sobre uns recibos de pagamentos a supostos advogados do ex-presidente, onde aparece cifras curiosas, acima dos R$ 6 milhões de reais. Sabe-se que, constituir advogados de defesa, principalmente diante dos enroscos dessas encrencas não ficaria barato, mas, mesmo assim, os valores estão estão acima dos preços praticados pelo mercado.
Os valores não vem ao caso, deixemos com a Polícia Federal tal investigação. Por enquanto, concordamos apenas na estranheza ou curiosidade sobre o fato. Mas, a linha de defesa que está sendo aventada para o ex-presidente vai numa direção que está desagradando profundamente os demais envolvidos na tentativa de golpe, principalmente os militares, que se sentem traídos, uma vez que estão sendo acusados de articularem a frustrada tentativa de golpe por conta e risco, sem o conhecimento do mandatário, que seria vítima de um contragolpe, caso tudo corresse como se previa.
Hoje, 30, a imprensa voltou a repercutir a tomada de decisão para antecipar a posse do presidente Lula em uma semana, fato que seria fundamentalmente importante para o desarme do golpe de Estado que estava em andamento. Um ministro da Suprema Corte, durante um encontro que reunia a nata da sociedade brasiliense, teria percebido que algo fora das quatro linhas estava sendo urdido. São os imprevistos. Até em planejamento de golpes de Estado eles ocorrem.
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