pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: A Batalha pelo Senado Federal.
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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Editorial: A Batalha pelo Senado Federal.



Conhecedor dos planos da oposição, o morubixaba petista já recomendou à sua equipe que a batalha mais renhida e prioritária do Governo será a formação de um expressivo quadro de senadores eleitos nas eleições de 2026. Uma necessidade política que se impõe, conduzindo o Governo Lula3 cada vez mais ao centro. Os planos da oposição é se fortalecer no Senado Federal - controlar seria um termo mais apropriado - facultando-lhes a possibilidade de viabilizar suas estratégias, fragilizando sensivelmente as forças do campo governista. Na realidade, para sermos mais objetivos, eles pretendem peitar o Judiciário, de preferência materializando o anseio de concretizar o impeachment de nomes do STF, uma prerrogativa legalmente possível ao Senado Federal, segundo algumas interpretações. 

O que não faltam são pedidos de impeachment de algumas autoridades do órgão. Nas eleições de 2022 Lula venceu as eleições, mas a oposição ganhou terreno, fazendo uma forte bancada de parlamentares oposicionista, criando enormes dificuldades de governabilidade. Diante da conjuntura adversa, há quem diga até que Lula ganhou, mas não levou. Os apuros que Lula enfrenta, em alguns momentos, sugerem exatamente isso. O pacote de ajustes proposto por Fernando Haddad, por exemplo, foi sensivelmente desidratado em termos de sua proposta inicial. "Desidratado" foi o termo encontrado pela mídia para se referir às derrotas do Palácio do Planalto. 

Recomenda-se comer o mingau quente pelas beiradas, mas a oposição, gulosa e ansiosa, ataca o prato em todas as frentes. Nas ruas, nas redes sociais, no Legislativo, agora também embalada pela influência da eleição do presidente Donald Trump, nos Estados Unidos. Em 2026, a batalha mais crucial será pelo Senado Federal. Faz algum tempo que as forças do campo progressista não sabem o que significa infligir uma derrota ao bolsonarismo e a extrema direita nas urnas. O que há de diferente desta vez é que, estrategicamente, dois anos antes, eles já perceberam a dimensão da encrenca que será ter um Senado Federal hegemonicamente controlado pela oposição, com um presidente da Casa sendo contingenciado a apreciar todos os seus pleitos. 

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