O publicitário Sidônio Palmeira foi o marqueteiro de Lula na última campanha eleitoral de 2022. Há algum tempo passou-se a especular que ele poderia assumir a comunicação institucional, em substituição ao nome de Paulo Pimenta. No último encontro do PT, o próprio morubixaba petista externou descontentamento com a área. Sidônio, segundo matéria do Jornal Correio Braziliense, no dia de hoje, 22, já estaria participando das reuniões de final de ano no Palácio do Planalto, afinando a orquestra do discurso que o presidente Lula deve fazer aos brasileiros.
Voltamos a insistir, depois de algumas postagens tratando do mesmo assunto, que o problema de comunicação do Governo Lula3 não é um problema propriamente de comunicação, o que significa dizer que a simples troca de nomes possa não surtir os efeitos esperados; panela onde muita gente mexe pode salgar o cozido ou a vaca atolada; o esboço que o jornal faz sobre as áreas onde poderiam ocorrer essas mudanças sugerem que elas serão apenas pontuais, quando uma lapidada melhor na equipe seria bem vinda.
Quando entramos nesses estágios de crise acuda, geralmente, buscam-se um bode expiatório e, neste caso, sugere-se que o titular da SECOM tenha sido o escolhido para o sacrifício. não há autocrítica possível, uma vez que os inimigos são sempre externos. Alguma tese deveria sair de um encontro do PT, se não não seria um encontro do PT. Em princípio, as mudanças incluiriam a acomodação da correlação de forças oriundas das últimas eleições municipais, com partidos como o PSD cobrando uma participação maior no Governo. Aliados que estão deixando seus cargos, a exemplo de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, também poderiam ser acomodados, mas o jornal é bastante pontual em torno do assunto. Além de Paulo Pimenta, há referências aos nomes de Alexandre Padilha, da Articulação, e o de José Múcio, da Defesa. Este último por motivação pessoal, conforme já informamos. Tudo ainda muito em torno de especulações.
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