Está tudo muito confuso. A imprensa informa que o Governo Lula3 liberou um montante acima dos R$ 7 bilhões em emendas. A Câmara e o Senado, depois que receberam o sinal verde, procederam ajustes, tratados como desidratação, que comprometem sensivelmente os objetivos iniciais do pacote proposto pelo Executivo. Os pobres continuarão, como sempre, a serem penalizados, enquanto os ricos, aqueles que vivem de renda e recebem altos salários foram poupados, o que se constitui numa injustiça tremenda. Há algum tempo essa questão vem incomodando o STF, que já havia proposto mudanças na tramitação dessas emendas.
Com os ânimos acirrados entre os Três Poderes, a determinação do Ministro Flávio Dino tem potencial para produzir uma crise. Uma relação que pode também azedar é entre o Executivo e o Judiciário que, até então, mantinham relações cordiais, pra usarmos um termo do historiador Sérgio Buarque de Holanda. Vamos aguardar os próximos lances.
Nenhum comentário:
Postar um comentário