O prefeito de Salvador (BA),
Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM) negou que esteja se desentendendo
com o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), no que diz respeito à
transferência da execução das obras do metrô para o Governo Estadual; de
acordo com o democrata, os encontros que ele vem tendo com o petista
mostram que entre ambos o “tensionamento político é zero”
Bahia 247 - O prefeito de Salvador (BA), Antônio
Carlos Magalhães Neto (DEM) negou que esteja se desentendendo com o
governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), no que diz respeito à
transferência da execução das obras do metrô para o Governo Estadual. De
acordo com o democrata, os encontros que ele vem tendo com o petista
mostram que entre ambos o “tensionamento político é zero”.
“Eu acho que as pessoas acabam superrelativizando coisas e, mais do
que isso, somente eu e o governador temos noção plena do que está sendo
tratado e da condução que está sendo dada nesse processo. Eu vejo
leituras que não correspondem com a realidade”, afirmou ACM Neto em
entrevista coletiva. A execução da obra de 12 quilômetros, dos quais
seis já foram construídos, vem desde 1999 e não há sinais concretos
sobre o cronograma.
O impasse se deve ao controle das linhas de ônibus que alimentarão o
metrô. Enquanto prefeitura defende a implantação de um sistema de
integração e cobrar separadamente as tarifas (ônibus e metrô), o Governo
do Estado quer linhas alimentadoras cuja tarifa esteja embutida no
sistema metroviário. Além disso, o Executivo municipal quer cobrar uma
taxa de R$ 1,40 para os ônibus e o Estadual, R$ 0,95, investindo R$ 4,3
bilhões para não deixar a tarifa aumentar. O empreendimento ligará a
Estação da Lapa à de Pirajá indo até o Acesso Norte, na Rótula do
Abacaxi.
O prefeito ACM Neto negou desentendimentos com o governador Jáques
Wágner. “Estávamos (eu e Jaques Wagner) juntos no evento da Copa, e dia
05 de abril a presidente vem a Salvador e estaremos juntos novamente.
Semana passada eu conversei com o governador três vezes por telefone,
nos encontraremos até o fim de semana, portanto, não queiram enxergar
problema onde não existe”, afirmou.
O democrata disse que “se houver bom senso de lado a lado, uma nova
proposta pode servir de ponto de convergência das posições de um lado e
de outro e que com isso a gente possa fechar esse assunto quem sabe até a
próxima semana”. O gestor municipal não quis divulgar a data do
encontro com o governador. “Já está marcado, mas deixa a assessoria de
imprensa do governador informar ou não – eu não sei se ele pretenderá
dar divulgação – até porque eu só pretendo falar em detalhes sobre esse
assunto depois que nós chegarmos a um entendimento final”, acrescentou.
(Publicado originalmente no Brasil 247-Bahia)
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