João Pessoa é hoje uma das capitais mais violentas do país.
No último mês de Janeiro, em bairros da periferia como Valentina e Mangabeira,
a média era de uma morte por dia, entre jovens, quase sempre em razão do
tráfico de drogas. Quem como eu que curtia – e ainda curte – a tranqüilidade
dos parques e ruas arborizadas daquela cidade, jamais poderiam supor a
“explosão” de violência que a capital dos paraibanos passou a enfrentar nos
últimos anos. Mesmo antes das eleições de 2010, o governador Ricardo Coutinho
colocou esse problema em sua agenda de governo, convidando pessoas que
estiveram à frente do Pacto pela Vida, uma política de segurança pública
exitosa implantada pelo Governo de Pernambuco, para participarem de seminários
itinerantes pelo Estado, debatendo essa questão. Por alguma razão que precisa
ser melhor investigada, o resultado não saiu conforme a expectativa naquele
Estado. E o problema não se concentra apenas na capital. Cidades pacatas do
interior já sofrem bastante com o problema, onde alguns crimes alcançam repercussão nacional, como ocorreu com aqueles
estupros de jovens, seguidos de morte,em Queimadas, região do Brejo Paraibano.
No pacote de cortejos do Governo Federal aos governadores socialistas na
região, Dilma não apenas abriu em sua agenda uma visita ao Estado, mas
recomendou ao seu ministro da Justiça, Eduardo Cardoso que, a exemplo de Santa
Catarina e Rio de Janeiro, estabeleça ali o Brasil mais Seguro.
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