No Estado da Paraíba acontecem algumas coisas curiosas com os Institutos de Pesquisa. Aliás, comentam os amigos, pesquisas eleitorais ali é caso de polícia. Existem alguns questionamentos que são comuns em todas as pesquisas de intenções de voto. O fato de alguns Institutos prestarem serviços aos governos, as metodologias utilizadas, os dados corretos sobre o eleitorado ouvido, a vinculação do Instituto a determinados órgãos de imprensa, etc. Incontáveis vezes o Datafolha é tratado por aqui como Datafalha. Ciro Gomes, em entrevista, já afirmou que o dono do IBOPE seria capaz de vender a própria mãe. No caso da Paraíba, há inúmeras questões em jogo, como a ausência de uma expertise sobre o assunto, a terceirização dos serviços, a ausência de profissionalismo, entre outros. Mas, igualmente, se há ausência de expertise, para haver, em contraponto, muita esperteza, a julgar pelos últimos acontecimento, no que parece haver uma relação temerária entre o Instituto Souza Lopes e o Sistema Correio de Comunicação. O Instituto já foi multado em mais de 200 mil reais, teve quatro pesquisas não autorizadas pela Justiça Eleitoral, todas repletas de informações desencontradas sobre a metodologia, os dados sobre o eleitorado etc. Na última delas, pasmem, omite deliberadamente o nome de alguns concorrentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário