Uma das maiores preocupações dos candidatos à Presidência da República é tornarem-se "confiáveis" ao mercado. Antes de falecer, Eduardo Campos já havia feito barba, cabelo e bigode, recebendo rasgados elogios de semanários conservadores como o The Economist. Na primeira eleição de Lula, o PT lançou uma carta de princípios e ainda trouxe para compor a chapa, na condição e vice, alguém do ramo, um empresário, o José de Alencar. As pesquisas oficiais devem sair apenas na Quarta-Feira, mas, em todos os trackings realizados até o momento, é inegável o avanço da candidata Marina Silva, abrindo considerável distância do candidato do PSDB, Aécio Neves, e aproximando-se perigosamente da presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição. Tanto o PT quanto o PSDB estão na tocaia. Nenhum deles ainda decidiram "bater" na acriana. Acredito que por cautela. O fato é que, em meio às turbulências envolvendo as explicações necessárias sobre os jatos utilizados na campanha, Marina monta o seu time. A única certeza que se sabe sobre Marina é que ela é evangélica. Nos demais quesitos, as dúvidas são evidentes. Agora, do ponto de vista de transmitir essa tal confiança ao mercado,a acriana já montou o seu time, formado por Neca Setúbal, André Lara Resende e Eduardo Giannetti da Fonseca. Um timaço! diria a direita conservadora. Neca é acionista da holding Itaú, André Lara Resende é um economista arrolado no escândalo do "confisco da poupança" da Era Collor, e Eduardo Giannetti, um economista de orientação ultra-liberal. Precisa mais vaselina?
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