Muito curiosa a série de "entrevistas" que estão sendo realizadas pelas emissoras de TV com os candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais.Conhecido jornalista da Rede Plim Plim, por exemplo, fez uma ligeira confusão entre um jornalismo agressivo com deselegância, agressividade e grosseria.Quem escreveu muito bem sobre o seu comportamento foi o jornalista Luiz Carlos Azenha, embora a desaprovação à sua conduta tenha sido generalizada, o que o levou a publicar uma notinha tentando se explicar. No Paraná, recentemente, num programa semelhante, da mesma afiliada da emissora do Plim Plim, um repórter tentou "emparedar" ou constranger o candidato Roberto Requião(PMDB). Mexeu com a pessoa errada. Requião não apenas o "enquadrou" como encerrou abruptamente a entrevista, afirmando se sentir desrespeitado. Mas, nada comparável ao que ocorreu no Maranhão, onde a mesma afiliada tentou uma "arapuca" para o candidato do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB, Flávio Dino. Dino é o maior inimigo dos Sarney naquele Estado. O clã vive um mal momento e tudo indica que seria quebrada uma hegemonia que eles exercem a 50 anos no poder. Acuados, eles não relutam em utilizar os mais nefastos expedientes. Andam espalhando um verdadeiro "terror" contra o candidato comunista, afirmando, inclusive - isso mesmo - que ele "come criancinhas". Pois bem. O repórter apelou para os velhos e surrados clichês da direita contra os comunistas, quando qualquer criancinha sabe que o que restou das velhas tradições do antigos comunistas foram assimiladas nas regras impostas pela democracia representativa burguesa. O PCdoB, hoje, em nada lembra as convicções de um Cristiano Cordeiro, Gregório Bezerra, Luiz Carlos Prestes. Quem, em sã consciência, poderia imaginar que, se eleito, Flávio tentaria implantar uma
espécie de República Comunista do Maranhão. O candidato se saiu muito bem, inclusive lembrando ao repórter que não haveria contradição entre ser cristão e comunista. Ele se preparou bem para a "entrevista"
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