pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Diante do índice de desaprovação de Ives Ribeiro, Júnior Matuto adota um discurso halftime.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Diante do índice de desaprovação de Ives Ribeiro, Júnior Matuto adota um discurso halftime.


O quadro sucessório na cidade de Paulista está praticamente definido. Hoje o prefeito Ives Ribeiro formalizou seu apoio ao candidato Júnior Matuto, que deverá disputar a prefeitura daquela cidade pelo PSB. No início, ocorreram muitas especulações em torno do nome que deveria concorrer à sucessão de Ives no Executivo Municipal. Júnior não seria o primeiro nome de sua preferência, mas contava com o apoio do Campo das Princesas, um requisito determinante. A avaliação da gestão de Ives, amplamente comentada depois da publicação das primeiras pesquisas – realizadas pelo Instituto Opinião – não é confortável. Nada menos do que 55% da população não aprova a sua administração, o que induz a Júnior Matuto adotar o discurso  halftime, ou seja, começa a passar para os eleitores a ideia da continuidade em relação aos acertos e da superação das insuficiências da administração, uma estratégia muito utilizada pelo candidato situacionista quando o atual gestor  não aparece bem na fita. Ives Ribeiro tem um capital político invejável. A questão é se ele conseguirá transferir esse capital para o vereador Júnior Matuto, diante desse índice de rejeição. A estratégia pensada pelo Palácio das Princesas para Ives Ribeiro, confere-lhe a patente de um general-socialista. Ives atuaria nas cidades de Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Araçoiaba e Itapissuma, apresentado e pedindo votos para candidatos confiáveis ao Palácio. As últimas eleições no município de Paulista tem sido marcadas por grandes polarizações, uma antiga característica do município.  Cidade estratégica da região metropolitana, o PTB, que integra a Frente Popular, ali também aposta suas fichas no ex-prefeito Antonio Speck, que aparece tecnicamente empatado com Júnior Matuto. Speck, sobretudo em relação aos problemas relacionados à sua administração, tornou-se o candidato mais rejeitado entre os postulantes. O governador já teria dado declarações no sentido de que não entraria em bola dividida, ou seja, não tomaria partido onde o interesse da Frente Popular estivesse em jogo. Pelo menos três candidatos atendem a esse perfil: Júnior Matuto(PSB), Sérgio Leite(PT) e Antonio Speck(PTB). A julgar pelo que vem ocorrendo em outras praças – Garanhuns é um exemplo disso – convém não confiar nas palavras do governador, sobretudo em razão das disputas internas na Frente Popular. 

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