A cúpula do PMDB está aborrecida com Dilma Rousseff. O desgosto é maior entre os integrantes do grupo mais fiel a Michel Temer. Nesse núcleo, a presidente é acusada de descumprir um compromisso que assumira com seu vice.
No início do ano, Dilma dissera a Temer que não se envolveria na campanha para prefeito de São Paulo. Candidato do PMDB à prefeitura da capital paulista, o deputado Gabriel Chalita soltara fogos.
Para a turma de Temer, ficara entendido que, onde houvesse mais de um candidato governista, a presidente não se meteria na disputa. De repente, Dilma pôs-se a servir de alavanca para Fernando Haddad, o candidato do PT.
No início da semana, foram ao ar insenções publicitárias do PT. Nas peças, Dilma apareceu ao lado de Lula e Haddad. Uma tentativa de inocular na campanha, por meio de dupla transfusão de prestígio, ânimo capaz de arrancar Haddad dos 3% em que se encontra estacionado nas pesquisas.
Nesta sexta (18), para desassossego de Temer, Chalita e Cia., Dilma voltou a emprestar seus bons índices de popularidade à causa de Haddad. Junto com Lula, desfilou ao lado do candidato petista na exposição dos painéis “Guerra e Paz”, de Cândido Portinari.
Antes, participaram de um almoço com lideranças do PT, num restaurante próximo ao Memorial da América Latina, local onde Portinari está sendo exposto. Submetido às evidências, o PMDB está mais para a guerra do que para a paz.
Blog do jornalista Josias de Souza, Portal UOL notícias.
Crédito da foto: Ricardo Stuckert, Instituto Lula.
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