pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Memórias de uma Guerra Suja
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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Memórias de uma Guerra Suja


O livro “Memórias de Uma Guerra Suja”, dos jornalistas Rogério Medeiros e Marcelo Netto, traz algumas revelações surpreendentes sobre os bastidores da repressão aos militantes que pegaram em armas para derrubar a Ditadura Militar instaurada no país após o golpe militar de 1964. Revela, inclusive, alguns fatos que já se suspeitava, como a misteriosa morte do delegado Sérgio Paranhos Fleury, um dos símbolos mais emblemáticos da repressão. Nas versões oficiais, Fleury teria morrido afogado, após cair de um iate, numa festinha, entre amigos. Agora as suspeitas vieram à tona. Na realidade, Fleury teria sido assassinado como queima de arquivo. O surpreendente, é que, como uma das fontes do jornalista, o ex-delegado do DOPS, Cláudio Guerra, convertido em evangélico, já com 71 anos de idade - possivelmente para ir pro céu - revela que o regime utilizava uma usina de açúcar, no interior paulista, como crematório dos presos que morriam sob tortura. Vários insurgentes teriam sido cremados nesses fornos, inclusive, David Capistrano e o pernambucano, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira. Nas imediações, haveria também uma casa, onde alguns corpos estariam enterrados, mas, lamentavelmente, parece-nos que o destino de Fernando teria sido mesmo o crematório clandestino, conforme afirma o ex-delegado.

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