pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: A encruzilhada da oposição a Dilma Rousseff
Powered By Blogger

domingo, 20 de abril de 2014

A encruzilhada da oposição a Dilma Rousseff

As pesquisas apontam que as regiões Sul e Sudeste são regiões onde o eleitorado é mais susceptível à ideia de mudanças. São exatamente nessas regiões onde a presidente Dilma Rousseff apresenta algumas dificuldades localizadas, amplamente superadas por sua hegemonia em regiões como o Nordeste. O curioso é a encruzilhada em que a oposição se meteu. Aécio Neves, que tem os seus "Judas" nessas regiões, é um ilustre desconhecido na região Nordeste. Chegou a iniciar um cursinho intensivo de Nordeste, mas parece ter desistido. Eduardo Campos, apesar de nordestino da gema - daqueles que adoram cuscuz ensopado com leite de coco - perdeu totalmente sua credibilidade numa região onde o imaginário social não costuma perdoar "traidores". Corre um sério risco de sofrer uma refrega até no seu Estado, Pernambuco. No Sul e Sudeste, onde o seu discurso poderia ter alguma ressonância em determinados estratos eleitorais, ele é um ilustre desconhecido, tratado como forasteiro até mesmo por jornais ligados ao PIG. Rapaz, que encruzilhada essa oposição está metida.

Um comentário:

  1. Não vou entrar no mérito de suas observações econômicas, posto que elas estão eivadas de equívocos intencionais, além de graves miopias.De onde você tirou a ideia de que a Petrobras está quebrada? Pernambuco até apresentou alguns indicadores de PIB expressivos nos últimos anos, mas bale salientar que isso não se traduziu em benefícios sociais para a população. Em termos de IDH, estamos em queda livre, senhor Milton Coelho. O Estado de Pernambuco, nos últimos anos, adotou uma política de crescimento absolutamente despreocupada com as questões ambientais. Temos um Governo motosserra. Ate bem pouco tempo vocês se vangloriavam das conquistas sociais desse Governo e se beneficiavam dos recursos federais carreados para o Estado. Pernambuco chegou a abocanhar 25% de todos os recursos do PAC, além de gestões do Planalto para investimentos privados no Estado. Você, por acaso, está afirmando que o companheiro indicado por vocês para tocar as obras de infraestrutura hídrica - o ministro da Integração Nacional - era um incompetente? Como é que vocês vão subir no tamborete para pedir votos para ele como candidato ao Senado? Além de se aliar com o que há de mais podre e reacionário da política brasileira, o seu candidato cometeu suicídio político - ou deu o abraço da morte - ao alinhavar-se com os tucanos que, além das farras de natureza pouco republicana com os negócios públicos, abominam pobres. Durante décadas, como afirma Lula, esse país foi governado para apenas um terço da população. Foi durante os seus Governos que o pobre teve acesso aos benefícios sociais como o Bolsa Família - que, certamente vocês cortariam, apesar de esconderem isso - ao emprego, à moradia, à geladeira para tomar uma cervejinha gelada, a um carrinho para passear com a família no final de semana e, possivelmente o mais importante, acesso à Universidade Pública. A propósito, seus novos companheiros não construíram uma única universidade pública. Ao contrário, sucatearam o ensino superior, permitindo as "orgias" do setor privado. Naquela época, até bodegas foram transformadas em faculdades. O ProUni foi o maior programa de inserção de jovens empobrecidos ao ensino superior. Uma geração inteira entrou no ensino público, até mesmo em cursos tidos como "reserva de mercado" para as elites. Certa vez, conta-me um amigo de batente, que um palestrante teve a curiosidade de perguntar - durante a formatura de uma dessas turmas - quantos ali os pais tinha curso superior? Ninguém levantou a mão. Você alcança a dimensão dessa verdadeira revolução, Milton? Vocês se meteram numa tremenda enrascada, cara!!!Um forte abraço!

    ResponderExcluir