A pesquisa do Instituto Datafolha sobre as intenções de voto para a
Presidência da República vai dar o que falar. Possivelmente será motivo
de debates acalorados pelas redes sociais, com gente apontando as falhas
ou mesmo sugerindo um outro nome para o Instituto, ou seja, Datafalha.
Pesquisa é uma coisa muita séria, mas erros símples - intencionais ou
não - podem levar a distorções de resultados. Há alguns Institutos que
perderam completamente a credibilidade
por se prestarem ao serviço de interesses escusos, manipulando
vergonhosamente alguns resultados. Na última pesquisa do gênero,
divulgada pelo IBOPE, por exemplo, uma simples referência ao termo
"pastor", segundo dizem, poderia ter levado a eleitores evangélicos a
cravarem seu possível voto no pastor Everaldo, que obteve um índice
expressivo naquela pesquisa, chegando a um honroso empate técnico com o
ex-governador Eduardo Campos. A última pesquisa do Datafolha, por sua
vez, parece ter sido preparada sob medida para proporcionar um recuo nas
intenções de voto da presidente Dilma Rousseff. Há uma série de
referências preliminares aos problemas recentes do Governo, como a CPI
da Petrobrás, o que, certamente, deve ter contribuído para "induzir" os
entrevistados contra a presidente Dilma, favorecendo os seus adversários
Aécio e Eduardo Campos.
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