pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Será que a esquerda aguenta o Trump?
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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Editorial: Será que a esquerda aguenta o Trump?



Nas primeiras horas do dia hoje, ainda acompanhávamos a votação nos Estados Unidos, quando o mapa do país passou a ficar perigosamente vermelho, indicando a supremacia(Ops!) da candidatura republicana de Donald Trump sobre a democrata Kamala Harris. Donald Trump foi reeleito na esteira dessa onda de ultradireita que varre mundo, nos cinco continentes. Um pouco antes das eleições americanas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou sua preocupação sobre a eventualidade de uma vitória do republicano, principalmente sobre seus reflexos para o mundo e para o Brasil em particular. 

Enquanto as forças do campo progressistas estão hoje preocupadas com os rumos da geopolítica internacional com um homem com a personalidade de Donald Trump assumir o comando do país mais poderoso do mundo, assessorado por gurus da extrema-direita como Steve Bannon e com o apoio de rede social conhecida, a direita comemora o feito, sabendo que pode surfar nesta onda. Aqui no Brasil, o ex-presidente Bolsonaro já havia manifestado congratulações ao americano, afirmando que está inelegível sem motivo algum. Lula com o peso da idade, sem lideranças que possam substituí-lo, a esquerda amargando sucessivas derrotas eleitorais. Tempos difíceis. 

O Governo Lula3 prepara um pacote de metidas para enfrentar o tranco. Prevê-se uma boa lavagem de roupa suja no encontro do PT, que deve ocorrer no próximo ano; uma minirreforma ministerial com o objetivo da "acomodar" novas forças políticas do centro, como resultado das últimas eleições municipais; ajuste fiscal para atender às demandas do mercado, entre outras. Na década de 80, quando o partido foi fundado, aqui em Pernambuco, mais precisamente na cidade de Petrolina, ocorreu um fato curioso. O hoje senador Humberto Costa, homem da estrita confiança do morubixaba petista aqui na província, fazia um longo discurso abordando à época a crucial questão das comissões e filiações, fundamental para o partido ser criado no estado. Uma senhora o ouvia atentamente. Ao final do discurso, apresentou-se ao então militante informando-o: Essa tal de filiação não precisa porque filho aqui já tem demais, mas essa tal de comissão se vier é bom porque a fome aqui é grande.  O tempo passou, a época é outra, mudaram as demandas, mas o PT tem um sério problema sobre o que comunicar aos eleitores. 

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