O caldeirão está fervendo e o garoto está inspirado, minha
gente. Com a proximidade do dia das eleições, parece-nos que o fígado tornou-se
o órgão de raciocínio dos jornalistas e colunistas. Nada que se afirme, neste
momento, deixa de transparecer um certo posicionamento ou tendência de externar uma opinião pessoal
sobre o pleito, claramente favorável a este ou aquele candidato. Na Paraíba,
por exemplo, os maiores críticos do IBOPE – que, por sinal, errou feio – são os
partidários da candidatura da ex-secretária de Planejamento da Prefeitura de
João Pessoa, Estelizabel Bezerra. No Recife, exageradamente, fala-se num
tsunami verde capaz de “clorofilar” o Palácio do Campo das Princesas de
preocupações quanto aos rumos da campanha de Geraldo Júlio. Naturalmente, um
exagero. Evidente que a estratégia de campanha de Geraldo Júlio foi montada,
conforme já discutimos, em torno de um enfrentamento com o PT. A subida de
Daniel Coelho nas pesquisas, exigiu, por consequência, um reordenamento dessa
estratégia, mas a situação permanece sob controle. O governador Eduardo Campos não assinou nota em favor de Lula por
temer a eventualidade de um segundo turno, onde precisaria do apoio do PT. O
apoio do partido de Lula virá naturalmente, como tem se tornado uma prática,
por imposição da Executiva Nacional. Num eventual segundo turno entre Daniel e Geraldo Júlio, a
possibilidade de o PT apoiar o tucano de bico verde é remotíssima, a despeito
das animosidades entre o partido e o PSB do governador Eduardo Campos. Nem o
grupo mais ligado ao senador Humberto Costa abandonou o Palácio. É aqui onde se
questiona as reais motivações e convicções dessa gente.
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