"O Tribunal mandou substituir a mentira pela verdade. Que outras verdades apareçam e sejam reveladas". A afirmação foi feita hoje (25) pelo presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous ao comentar a decisão do juiz Márcio Martins Bonilha Filho, da 2ª Vara de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), determinando a retificação do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog, para fazer constar que sua “morte decorreu de lesões e maus-tratos sofridos em dependência do II Exército – SP (DOI-Codi)”. O magistrado paulista atende pedido feito pela Comissão Nacional da Verdade, representada por seu coordenador, ministro Gilson Dipp, atual vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), incumbida de esclarecer as graves violações de direitos humanos, instaurado por solicitação da viúva Clarice Herzog. A Comissão Nacional da Verdade encaminhou o pedido à Justiça paulista no dia 30 de agosto para que o documento de óbito de Herzog, morto em 1975 durante a ditadura militar, fosse retificado.
Coluna do Jornalista Cláudio Humberto.
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