pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Humberto Costa quer ministros ao seu lado
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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Humberto Costa quer ministros ao seu lado

                       
Humberto Costa quer ministros ao seu ladoFoto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr e Tarsio Alves/Divulgação

A vinda do primeiro escalão do Governo dilma Roussef daria um gás novo à campanha petista, que vem caindo nas pesquisas, e que perdeu ainda mais força com a não confirmação do ex-presidente Lula nos eventos programados pela legenda no Recife; junto com o apoio ministerial, partido eleva o tom das críticas ao PSB no guia eleitoral

11 de Setembro de 2012 às 12:41

Leonardo Lucena_PE247 – Com a tentativa de “carimbar” a afirmação do ex-presidente Lula em seu guia de que possui “experiência política e competência administrativa”, o candidato à Prefeitura do Recife (PCR) pelo PT, Humberto Costa, está juntando todas as suas forças para trazer ao Recife oito ministros para participarem de sua campanha no que seria uma demonstração de prestígio junto ao Governo Federal. A vinda do primeiro escalão do Governo dilma Roussef daria um gás novo à sua campanha, que vem caindo nas pesquisas, e que perdeu ainda mais força com a não confirmação da participação do ex-presidente Lula nos eventos programados pela coordenação de campanha.
As informações dão conta de que o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desembarcará no Recife no próximo dia 20. Com o programa Clínicas da Família, cujas unidades ainda não foram construídas na Capital, o senador pretende deixar claro à população que não terá maiores dificuldades para captar recursos. E, neste caso, trata-se de uma área, ao lado da segurança pública, a qual os recifenses estão mais insatisfeitos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, também integra a lista do candidato petista.
Enquanto Lula não confirma sua vinda à capital pernambucana, o postulante almeja mostrar que sua articulação política encurta o caminho para a concretização de seus objetivos relacionados à gestão administrativa, caso seja eleito. Uma tecla que vem sendo batida constantemente é reafirmar que a experiência política de Humberto Costa - nas Câmaras Federal e Municipal, Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), Senado Federal, Secretaria Estadual das Cidades, Secretaria Municipal e Ministério da Saúde – têm mais peso que a história de Geraldo Júlio, que nunca exerceu nenhum cargo eletivo.
Ao mesmo tempo, as cutucadas em Geraldo Júlio não param. Mas, agora, as alfinetadas estão mais severas. Na última apresentação do guia eleitoral, a equipe de Humberto Costa está tentando desconstruir o candidato Geraldo Júlio, alegando que o mesmo, indevidamente, amplia seu currículo atribuindo para si a execução de alguns projetos.
Entram nesta lista, por exemplo, o Pacto pela Vida, que segundo o guia, foi coordenado pelo sociólogo José Luiz Ratton, e a fábrica da Fiat, em Goiana, Zona da Mata Norte, fruto de uma articulação entre o ex-secretário estadual de Desenvolvimento Econômico e o hoje ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
Sobre este assunto, um alto integrante do PSB socialista comentou que “a campanha de Humberto Costa está chegando ao desespero. Desde as eleições de 1988, quem partiu para este tipo de ação, com ataques desta natureza, acabou perdendo o pleito. É o que vai acontecer agora”, observou.
Paralelamente, integrantes do PT querem que a participação do ex-prefeito e atualmente candidato a vice, João Paulo, seja mais “viva”. A partir daí, abre-se uma nova expectativa sobre os impactos que isso terá na campanha de Costa. É sabido que, até o momento, o alto grau de popularidade de Lula não foi um instrumento para manter o senador na liderança das pesquisas eleitorais. E no caso de um ex-gestor que deixou o governo com quase 90% de aprovação? Até o momento este impacto também não tem refletido nas pesquisas de opinião.
Agora, é esperar para ver o que vai ser do PT nessa reta final de campanha e se as estratégias de constantes ataques a Geraldo Júlio somadas ao peso que o nome de João Paulo tem em meio ao eleitorado recifense serão suficientes para fazer de Humberto Costa vitorioso nessas eleições.

Nota do Editor: Ontem o senador Humberto Costa e o Deputado Federal João Paulo tiveram uma longa conversa com Lula, testemunhada por Rochinha. Não sei se há muito coisa a fazer diante do quadro, como já informamos em outras ocasições. A presença de Lula term sido constantemente posta em dúvida, ora em razão de seus problema de saúde, ora em razão das contingências políticas que estão em jogo, como a de ter que explicar porque o Recife e não outras cidades onde o partido enfrenta as mesmas dificuldades. Por outro lado, os grãos-petistas começam a por em dúvida as reais possibilidades de mudança do quadro com a presença de Lula. Consideramos que a situação do Recife já está definida, uma vez que Eduardo Campos, aparentemente, apesar de se constituir numa alternativa real de poder, refreou suas aspirações, deixando Lula, Dilma e caciques do PT mais tranquilos. A bem do It's true, acho que não interessa mais a Lula vir ao Recife. Seus problemas maiores com o Eduardo não estavam relacionados às querelas com o PT, mas, sobretudo, em razão de suas ambições pelo Planalto.

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