Essa contrapropaganda em torno do “foi Geraldo quem fez”, com
o objetivo de arranhar a imagem do candidato do PSB, vem assumindo um contorno
de irresponsabilidade, em alguns casos, em outros, um mascaramento da realidade.
Nunca se negou a participação do sociólogo José Luiz Ratton nas discussões em
torno do Pacto pela Vida, uma das políticas públicas mais exitosas no combate à
violência, elogiada pelas maiores autoridades no assunto, que apontam
Pernambuco como um exemplo a ser seguido nesse ponto nevrálgico da gestão
pública em todo o Brasil. Não bastassem os números que lhes são favoráveis – O Estado fez “escola”,
exportando seu modelo para outras praças da federação. Outro dia publicamos um
artigo sobre o assunto, informando que as ações policiais eram feitas às cegas,
sem o menor planejamento ou estatísticas seguras sobre as modalidades e locais
de ocorrências de delitos. Um trabalho de conclusão de curso na área de
arquitetura, apontando as ruas mais violentas do Recife – pegou as nossas
autoridades de segurança de “calças curtas”. Foi mais ou menos essa a situação
em que o Governo Eduardo Campos encontrou o Estado. Ratton colaborou na
realização de pesquisas sobre o assunto, como um dos assessores especiais do
governador Eduardo Campos. Agora, a execução do Pacto pela Vida, foi um
trabalho acompanhado detidamente por Geraldo Júlio e, em certa medida, pelo
próprio governador Eduardo Campos, uma atitude apontada pelo chefe de Polícia
Civil á época, como fundamental para o êxito do programa. Geraldo, como se sabe, foi
uma espécie de regente da orquestra de perfil técnico que se instalou no Campo das
Princesas com o objetivo de conceber e executar políticas públicas para o
Estado, transformando "demandas políticas", num dizer de Eduardo, também à epoca, em política públicas tocadas com alguns elementos da iniciativa privada.
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