pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Paulista: A cidade das chaminés merece uma representação política melhor.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Paulista: A cidade das chaminés merece uma representação política melhor.


 
 
A ausência do candidato Júnior Matuto no debate promovido pela TV Nova Nordeste, ontem à noite, entre os postulantes à Prefeitura da Cidade de Paulista, repercutiu muito mal. Não se trata do único debate onde o candidato do PSB deixa de comparecer. Até recentemente, uma faculdade da cidade promoveu um debate semelhante, onde também se observou a ausência do candidato, que preferiu marcar presença numa festa em homenagem ao seu padrinho político e atual prefeito, Ives Ribeiro. Na realidade, não sabemos nem se podemos afirmar esse “grau de parentesco” entre ambos, uma vez que, segundo comenta-se, as preferências de Ives não recaiam, necessariamente, sobre Júnior Matuto. O Palácio do Campo das Princesas é que teria batido o martelo em torno do seu nome, um grande aliado dos Arraes. Em todo caso, ambos pertencem ao mesmo PSB, são arraesistas de carteirinha, embora as relações entre ambos, sobretudo no que concerne ao andamento da campanha, não sejam assim tão harmoniosas. Ives, depois de dois mandatos como prefeito do município, sofre da enfermidade política mais comum nessas eleições, a “fadiga de material”. Isso teria levado Matuto, segundo afirmam seus adversários, a escondê-lo da campanha e adotar um discurso de “mudança e renovação”, afastando-se do seu “legado” que vem se tornando pesado. Já comentamos aqui que Paulista, infelizmente, vive uma grande crise de representatividade. Ontem, durante o debate, um dos candidatos criticou bastante os aliados do outro lado, mas, na verdade, com raras exceções, todos estão mal acompanhados. As especulações em torno da sua ausência no debate são as mais diversas, como seria de se supor, nessas circunstâncias. Como lidera as pesquisas, a possibilidade mais óbvia seria a de uma ausência recomendada pelos seus coordenadores, evitando, assim, uma exposição demasiada às críticas e cobranças dos seus concorrentes. Esse cálculo precisa ser muito bem feito e duvidamos que em seu staff de campanha tenham pessoal com essa capacidade de definir essa postura a partir de uma análise consistente de algumas variáveis complexas. Seus adversários estão explorando como podem o fato, pela rádio corredores, pelas redes sociais, enfim, em diversas mídias. O candidato tem medo? Não tem um programa de Governo para o Município? É despreparado e não reúne capacidade para debater os temas para a cidade? Então, como deseja ser prefeito? Enfim, essas são apenas algumas das possibilidade levantadas pelas redes sociais. O tema virou piada no município. Não vamos entrar no mérito das intrigas plantadas pelos adversários, mas, fazendo uma análise de corte mais republicano é algo que se tem a lamentar o fato de o candidato recusar-se a participar dos debates sobre a cidade. Antes de qualquer coisa, trata-se de um desrespeito ao cidadão paulistense, que, pelo menos em tese, deveria definir o seu voto consoante alguns critérios bem definidos, entre os quais a transparência das propostas dos candidatos que desejam gerir o município. As próximas rodadas de pesquisa serão elucidativas para checarmos os danos que essa atitude pode ter trazido para a sua campanha. Vamos aguardar, mas de antemão podemos afirmar que o nosso município merecia coisa melhor. 

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