O jogo da realpolitik é realmente do mais puro fisiologismo.
Para engajar-se na campanha de Haddad, em São Paulo, a senadora Marta Suplicy,
comenta-se, teria exigido um ministério, de imediato. A possibilidade de
participar de um “futuro” Governo Haddad não foi suficiente para convencê-la.
Em Belo Horizonte, Lula também teria prometido o Ministério dos Transportes ao
PMDB em troca do apoio do candidato petista Patrus Ananias. Em São Paulo,
Fernando Haddad esboçou uma reação, embora deva-se considerar a ascensão do
azarão Celso Russomanno, com o apoio explícito da Igreja Universal. Haddad
encontra-se empatado com Serra, mas é imprevisível o resultado de um segundo
turno entre ele e Celso Russomanno. Nas duas praças, em síntese, o Planalto não
fez um bom negócio. No caso de São Paulo, em nenhuma hipótese, pode-se creditar ao apoio de Marta
à reação de Haddad. Em Belo Horizonte, em
todas as pesquisas, Márcio Lacerda, o candidato de Aécio Neves, nem toma
conhecimento de Patrus Ananias.
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