Na semana passada, a convite da Prefeitura de Pilar, PB, tive a oportunidade de conhecer o Engenho Corredor, onde o escritor José Lins do Rego viveu a sua infância. Para mim, um momento único. O Engenho foi recentemente requalificado, depois de uma pendenga judicial que se arrastava há anos, comprometendo a preservação do conjunto arquitetônico que inspirou os melhores romances do ciclo da cana-de-açúcar na região. A vegetação dos arredores do Engenho ainda foram preservadas e ainda deu para sentir o cheiro das cajaranas em flor, como ele relata no seu "Menino de Engenho". Pelas vizinhanças, o Rio Paraíba, as crianças dando banho nos cavalos, outros "dando uma de jia", as mulheres lavando roupas naquele bailado gostoso relatados por Gilberto Freyre, um amigo e espécie de tutor intelectual do escritor. Homem de raízes, essa excursões pelo interior, um prato de fava, um pedaço de chã de bode acompanhada de uma suco de umbu, não tem preço.
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