pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolaço do Jolugue: Falta rosto e identidade à oposição.
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Tijolaço do Jolugue: Falta rosto e identidade à oposição.


Bastante lúcido o artigo do cientista político Marcos Coimbra, na carta Carta Capital desta semana, sobre as eleições de 2014. Entre outras coisas, Coimbra conclui que falta rosto e identidade à oposição. Talvez por isso, em outros momentos, o professor chegou à conclusão que as próximas eleições serão favas contadas para os inquilinos do Planalto. Do lado dos socialistas, há uma briga sobre quem vai liderar a caça às raposas, se Eduardo Campos ou Marina Silva. Ontem produzimos um longo post sobre o assunto, enfatizando que, de certa forma, isso vem contribuindo para desgastar a imagem de Eduardo Campos, quando confrontada com as contradições internas do seu Governo ou associada à figura de um antigo caçador de marajás. Se o problema fosse apenas as raposas, até que isso seria resolvido, uma vez que não heveria necessidade de uma grande logística. Elas estão nos arredores do Palácio do Campo das Princesas. Mas, de acordo com Coimbra, Marina vem se comportando como um elefante na sala. Desde que formalizou a aliança da sua Rede com o PSB, já entrou em rota de colisão com alguns atores ilustres da legenda, como Amaral, assim como "melou" as necociações de Campos com os ruralistas de Goiás. E promete mais. Sua influência é tamanha na aliança que ela conseguiu que o artigo de Amaral, da velha-guarda socialista, fosse retirado do site do partido. Pelo lado do PSDB, as eternas indisposições entre Aécio e Serra, que se bicam a todo tempo. Embora fragilizado na máquina partidária, Serra se coloca como postulante. Pelo seu raciocínio, nada está definido no ninho tucano. "Se Aécio for o escolhido, eu poderei apoiá-lo". No final, como observa Coimbra, a oposição não tem nome, não tem identidade, nem um projeto alternativo. Se há algum tempo o PSDB carrega esse estigma, parece-nos que com o PSB/Rede também não tem sido diferente. Nesse diapasão, essas eleições também não devem empolgar muito o eleitorado. Some-se a isso a reação à crise de representatividade externada nas mobilizações de rua de junho. ( A foto abaixo é de Fernanda Chemale, por ocasião da pesquisa etnográfia para o projeto "Nordestes Emergentes".

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