O descaso com as árvores tombadas do Recife.
O Jornal do Commércio, no dia de ontem, em seu caderno de Cidades, traz uma matéria sobre o descaso com a preservação das árvores tombadas no Recife.Em alguns casos mais grave, restaram tão somente as placas indicando tratar-se de uma árvore tombada. Na minha infância, em Paulista, admirava bastante as frondosas paineiras que circundavam a rua principal da cidade, das imediações do antigo Círculo dos Operários até onde hoje se encontra o Terminal Integrado de Passageiros, já na Mata do Frio. Na última vez que estive na cidade, posso assegurar que, aparentemente, elas estavam como as deixei na meninice, onde jogava conversa fora com os colegas, abaixo de suas sombras, depois do término das aulas. Num passado recente, Paulista era conhecida nacionalmente como a cidade das chaminés e dos eucaliptos. Os eucaliptos se foram, assim como grande parte das reservas de Mata Atlântica. Como as árvores são fundamentais em nossas vidas. Nas imediações da BR 232, há um trecho coberto por uma plantação de eucaliptos. Sobretudo à noite, quem transita por ali já deve ter sentido o aroma que exala. Há um projeto de instalação de um parque de diversões em Paulista que deve comprometer 60% de uma de suas reservas de mata atlântica, a Mata do Ronca. Mais um crime hediondo contra as reservas de mata nativa daquela cidade, como denunciou hoje pela manhã o colega Ricardo Andrade.
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