pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolaço do Jolugue: O que não combina com boa gestão no Governo Eduardo Campos.
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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Tijolaço do Jolugue: O que não combina com boa gestão no Governo Eduardo Campos.

A decisão de destituir um terço dos cargos comissionados do Estado vem no bojo de alguns ajustes que o governador Eduardo Campos pretende introduzir na máquina pública estadual. Em entrevista recente ao Programa do Jô, o governador também anunciou uma possível redução no número de secretarias de Governo, o que vem causando muito ansiedade no atual secretariado. Na última reunião ministerial ocorrida em Brasília, a presidente Dilma não conseguiu reunir um treço dos seus 39 ministros de Estado. Foi um assunto bastante comentado pela imprensa, apontando um excesso de ministérios no Governo, tornando a situação praticamente inadministrável. O empresário Jorge Gerdau é um dos gurus da gestão de Eduardo Campos e preside o Conselho de Gestão da Presidência da República. Pois bem. Ele é um dos críticos ferozes do excesso de ministérios na Esplanada. Mesmo sem dar um bom exemplo na província, Eduardo passou a criticar o Governo Dilma Rousseff. As medidas saneadoras que o Governo Eduardo Campos vem tomando ultimamente estão soando como eleitoreiras. Algumas dessas medidas expõem, na realidade, sua tão propalada eficiência gerencial, um mantra explorado até as últimas consequências pelos marqueteiros e publicitários que cuidam da imagem do Governo. Tenho observado que, ultimamente, ele não tem falado muito nessa "Nova Política", talvez, por entender que ela já nasce "Velha", se considerarmos as alianças perpetradas pelo seu PSB em Pernambuco, seguindo um alinhamento político dos mais tradicionais; Embora haja distorções - os mais bem-posicionados socialmente reúnem melhores condições de competitividade - o concurso público ainda é a maneira mais republicana de ingresso na máquina pública. No seu Governo, para usarmos uma expressão do escritor Gilberto Freyre, a máquina simplesmente "inchou" com os chamados "DAS". Justiça seja feita, esse não é apenas um problema do Governo Estadual, mas do Governo Federal e dos governos municipais. Uma praga do clientelismo da sociedade brasileira; Um outro ônus que o seu Governo vai pagar diz respeito ao meio-ambiente. É nesse aspecto que espanta quando ele afirma existir algum tipo de convergência programática com a Rede de Marina Silva. Não precisamos entrar em detalhes sobre isso, mas os mega-projetos de investimentos no Estado comprometeram sensivelmente alguns biomas importantes como manguezais, vegetação de restinga, mata atlântica. A expansão de SUAPE talvez seja o exemplo mais vistoso. Amanhã vamos continuar esse debate, enfocando aspectos relacionados à area de saúde e educação.
Foto: O que não combina com boa gestão no Governo Eduardo Campos. 


A decisão de destituir um terço dos cargos comissionados do Estado vem no bojo de alguns ajustes que o governador Eduardo Campos pretende introduzir na máquina pública estadual. Em entrevista recente ao Programa do Jô, o governador também anunciou uma possível redução no número de secretarias de Governo, o que vem causando muito ansiedade no atual secretariado. Na última reunião ministerial ocorrida em Brasília, a presidente Dilma não conseguiu reunir um treço dos seus 39 ministros de Estado. Foi um assunto bastante comentado pela imprensa, apontando um excesso de ministérios no Governo, tornando a situação praticamente inadministrável. O empresário Jorge Gerdau é um dos gurus da gestão de Eduardo Campos e preside o Conselho de Gestão da Presidência da República. Pois bem. Ele é um dos críticos ferozes do excesso de ministérios na Esplanada. Mesmo sem dar um bom exemplo na província, Eduardo passou a criticar o Governo Dilma Rousseff. As medidas saneadoras que o Governo Eduardo Campos vem tomando ultimamente estão soando como eleitoreiras. Algumas dessas medidas expõem, na realidade, sua tão propalada eficiência gerencial, um mantra explorado até as últimas consequências pelos marqueteiros e publicitários que cuidam da imagem do Governo. Tenho observado que, ultimamente, ele não tem falado muito nessa "Nova Política", talvez, por entender que ela já nasce "Velha", se considerarmos as alianças perpetradas pelo seu PSB em Pernambuco, seguindo um alinhamento político dos mais tradicionais; Embora haja distorções - os mais bem-posicionados socialmente reúnem melhores condições de competitividade - o concurso público ainda é a maneira mais republicana de ingresso na máquina pública. No seu Governo, para usarmos uma expressão do escritor Gilberto Freyre, a máquina simplesmente "inchou" com os chamados "DAS". Justiça seja feita, esse não é apenas um problema do Governo Estadual, mas do Governo Federal e dos governos municipais. Uma praga do clientelismo da sociedade brasileira; Um outro ônus que o seu Governo vai pagar diz respeito ao meio-ambiente. É nesse aspecto que espanta quando ele afirma existir algum tipo de convergência programática com a Rede de Marina Silva. Não precisamos entrar em detalhes sobre isso, mas os mega-projetos de investimentos no Estado comprometeram sensivelmente alguns biomas importantes como manguezais, vegetação de restinga, mata atlântica. A expansão de SUAPE talvez seja o exemplo mais vistoso. Amanhã vamos continuar esse debate, enfocando aspectos relacionados à area de saúde e educação.

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