Hoje é dia de PED em todo o Brasil. Militantes devidamente regulares com as obrigações partidárias deverão escolher os novos dirigentes petistas. Em Pernambuco, disputam o comando da agremiação a Deputada Estadual Teresa Leitão, o professor de física, Edmilson Menezes, e o advogado da Fetape, Bruno Ribeiro. A posição em relação ao Governo Eduardo Campos é um divisor de águas na legenda. Há aqueles que defendem a radicalização, que o pau deve comer desde já, e os "sonháticos", aqueles que ainda acreditam num recuo da candidatura do chefe do Executivo Estadual e, quem sabe, uma recomposição com o Planalto. Alguns militantes que defendem essa última posição sequer entregaram seus cargos na Prefeitura da Cidade do Recife. A proposta de uma candidatura própria assim como um possível apoio ao nome do senador petebista, Armando Monteiro, também deve movimentar os debates. Na realidade, são questões pontuais.Há alguns problemas estruturais com a agremiação no Estado. O partido precisa retomar seu vínculo orgânico com os movimentos sociais; ponderar sobre o crescente processo de oligarquização da legenda; combater a tibieza e a dubiedade em suas posições - a relação com o Governo Eduardo Campos é uma delas; dirimir os conflitos internos, mesmo que para isso precise tomar decisões duras; reassumir o leme de seu destino no Estado, não se permitindo continuar na condição de reboque de outras forças políticas no Estado. A lista do "dever de casa" da agremiação é grande. É perfeitamente compreensível o quadro de tensionamento vivido pela legenda. Boa sorte ao partido. Boa sorte a todos os candidatos.
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