pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolaço do Jolugue: A prisão dos mensaleiros do PT
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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Tijolaço do Jolugue: A prisão dos mensaleiros do PT


Curioso esse esforço incomum do Ministro Joaquim Barbosa para colocar os mensaleiros na prisão justamente no feriado da Proclamação da República. O mínimo que se pode dizer é que Joaquim tem sido uma pessoa ingrata com o PT. Não entro no mérito do julgamento porque não me compete fazê-lo, nem poderia deixar de reconhecer que, se há ilícito, ele deve ser punido independentemente de sua indicação para aquela Corte ter sido conduzida pelo PT. O que está em jogo são os interesses da res publica. Duas questões, no entanto, mereceriam alguns reparos. Uma delas diz respeito a essa marcação cerrada contra o PT, obrigando o ministro a um sobre esforço para prender os julgados durante o feriado, atraindo toda a atenção da mídia. Um espetáculo mórbido e exibicionista, com claras conotações políticas. O outro aspecto diz respeito ao escândalo que ficou conhecido como "Trensalão", envolvendo próceres figurões do tucanato, onde a justiça, pelo que informa a imprensa, em certa medida, vem protegendo os envolvidos, mesmo com a robustez de provas, algo não encontrado no julgamento do Mensalão, uma fichinha quando comparado àquele. A expectativa é saber como o STF irá se comportar nesse caso, mas, pelo andar da carruagem política, pode se prevê que, certamente, os juízes não abandonariam suas poltronas, num feriado, para mandar prendê-los. Não costumo julgar ninguém, mas Joaquim Barbosa é um sujeito estranho. Foi escolhido a dedo para aquela Corte por Lula. De família humilde, construiu uma sólida carreira jurídica - embora com alguns questionamentos de seus pares -, passando pela Sorbonne e universidades americanas. Acredito ser dúbia a avaliação sobre sua competência jurídica. In dúbio, pro reu, como diria o delegado Padilha. No seu segundo mandato, Lula determinou a Márcio Thomaz Bastos, seu ministro da Justiça, que escolhesse um juiz negro para aquela Corte. Foram poucas as opções de Thomaz Bastos. O próprio Lula teria enfatizado que ele estava sendo indicado por sua cor. O fato de ter votado em Lula, possivelmente, ajudou na indicação. Barbosa tem um temperamento ácido. Já se indispôs com jornalistas, com seus pares do STF, com juízes de outras instâncias, sempre externando uma postura autoritária. Há quem informe que ele alimenta alguma ambição política, estimulada, inclusive, por forças reacionárias e pouco democráticas. Definitivamente, não seria um bom nome.

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