Ao se confirmarem os nomes de Oscar Barreto e o da Deputada Estadual
Teresa Leitão como os eleitos para gerir os destinos do Partido dos
Trabalhadores no Recife e no Estado de
Pernambuco, além da mudança substantiva na correlação de forças do
partido, evidencia-se a grande capacidade de articulação e mobilização
do grupo ligado ao ex-prefeito João da Costa. João saiu da prefeitura
extremamente desgastado. A infantaria do PT moveu todas as suas forças
no sentido de fazer de Humberto Costa o prefeito da cidade. Logo
perceberiam que a "saturação" era mais complexa e que não poderia ser
creditada tão somente à gestão de João da Costa. Matreiramente, com as
lições de política obtidas em Angelim - talvez por entender que seria
fundamental para a sua sobrevivência política - João da Costa passou a
"minar" o sistema petista, articulando a manutenção de seus fiés
seguidores na máquina municipal e usando de uma estratégia que a
caciquia petista já havia abandonado, ou seja, fortalecendo-se junto às
bases. O resultado é que, desde que deixou a prefeitura, o "matuto" não
perde uma parada na agremiação.
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