Nossos estimados leitores passaram a nos reclamar acerca da ausência dos editoriais, aqui publicados à média de um por dia, no calor da crise institucional que sacudiu o país, notadamente na agonia política que culminou com o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, num processo cheio de falhas, cujo discurso de "golpe" por muito pouco não passou a ser "criminalizado". Estamos vivendo sob um clima de absoluta insegurança jurídica no país, num Estado de Exceção que a muito deixou de ser episódico, tornando-se permanente. O convite da senhora ministra do STF, Carmem Lúcia, à cúpula do aparelho repressor do Estado, para discutir questões de segurança pública - que mereceu o reparo do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, de que não seria missão do Exército fazer segurança de rua - é motivo, sim, para ficarmos sob alerta quanto ao desfecho desse "seminário".
"Seminários" que podem gerar, de fato, bons fluidos para a saúde de nossa frágil democracia, na realidade, são os seminários diários promovidos pela Plataforma Político Social e o jornal Le Monde Diplomatique, que discutem questões relativas às violações de direitos todos os dias. Um verdadeiro observatório em defesa da democracia política e substantiva. Aliás, aqui na UFPE, tive a oportunidade conhecer pessoalmente o editor do Le Monde, Sílvio Caccia Bava, num debate no auditório do CCSA. Nos últimos dias, praticamente todos os dias, sou obrigado a fazer um pente fino nos meus perfis das redes sociais apenas para excluir fakes que procuram nos "seguir", prestigiar nossa página, ou a nossa "amizade", obviamente, para acompanhar o que estamos publicando. Alguns de nossas amigos, até deixaram de usar as redes sociais. Os tempos são bicudos. Outro dia, uma "jovem" sem rosto, uma Ana de dois "n" e um sobrenome estranho, passou a nos acompanhar. Pouco tempo depois, sem nenhum histórico de publicações no perfil, ela mostrou o rosto. Era a coisa mais linda do mundo. Uma destruidora de lares, como diria minha sogra, que acabou de completar 90 anos de idade. Por muito pouco não me apaixonei, mas até aquele rosto lindo era falso.
Por medida de segurança, os conteúdos mais substantivo do blog estão sendo encaminhados diretamente às caixas de e-mails dos nossos valorosos amigos e amigas que assinam o blog, como conteúdo restrito. O blog é mantido basicamente com essas assinaturas e a venda de livros de nossa autoria, anunciados na margem esquerda. Mantemos uma relação ótima com os nossos assinantes e leitores. É um grupo ainda pequena, em razão de diversos fatores, mas é algo que nos deixam bastante feliz. O blog, que nasceu como uma brincadeira do meu filho, Victor Hugo, editor adjunto, já gerou seu primeiro fruto, um blog destinado exclusivamente à pesquisa escolar, hoje indexado a alguma universidade, colégio ou biblioteca americana, o que nos permitem o acesso diário de 1.500 internautas, em média. Curiosamente, 90% dos acessos do blog são dos Estados Unidos.
Ao longo dos anos, o exercício diário da crônica política nos posicionou num patamar bastante relevante nesse ramo. Aqui em Pernambuco, sem falsa modéstia, desconhecemos outro analista com a nossa desenvoltura e grau de independência, salvo, claro, o nosso professor e cientista político Michel Zaidan Filho. Num universo de blogs "comprometidos" e "tolhidos" por um conjunto de interesses nada republicamos, o nosso se sobressai pelo grau de autonomia, altivez e pela absoluta liberdade de expressão, um diferencial ímpar, cumprindo um papel importante do "fazer jornalismo", mesmo editado por um não jornalista.
Como bem informou uma internauta ao elogiar o nosso trabalho - para ela eu sou o Pelé da crônica política - o grande diferencial do nosso texto é que ali existe "teoria". Claro que a nossa leitora cometeu algum exagero por aqui. A gente mata a bola no peito, faz alguns gols, mas a nossa referência no campo futebolístico é outro negão, aquele que jogava no Cruzeiro de tempos idos: Dirceu Lopes. Na crônica política, com o perdão do Fernando Brito, do Miguel do Rosário, do Noronha, do Renato Rovai, aponto o Luis Nassif como o melhor na atualidade. Em termos de editoriais, ninguém escreve melhor do que o Sílvio Caccia Bava, do Le Monde. Se Deus nos permitir, ainda chegaremos lá, de preferência num ambiente político menos turvo, mais oxigenado, o que nos permitiriam ampliar o universo de leitores.
Como bem informou uma internauta ao elogiar o nosso trabalho - para ela eu sou o Pelé da crônica política - o grande diferencial do nosso texto é que ali existe "teoria". Claro que a nossa leitora cometeu algum exagero por aqui. A gente mata a bola no peito, faz alguns gols, mas a nossa referência no campo futebolístico é outro negão, aquele que jogava no Cruzeiro de tempos idos: Dirceu Lopes. Na crônica política, com o perdão do Fernando Brito, do Miguel do Rosário, do Noronha, do Renato Rovai, aponto o Luis Nassif como o melhor na atualidade. Em termos de editoriais, ninguém escreve melhor do que o Sílvio Caccia Bava, do Le Monde. Se Deus nos permitir, ainda chegaremos lá, de preferência num ambiente político menos turvo, mais oxigenado, o que nos permitiriam ampliar o universo de leitores.
Aproveito para informar que o livro de crônicas: Os Melhores Dias da Vida de Orson Welles está esgotado. Mas temos uma notícia muito interessante sobre esta crônica que deu título ao livro: um conhecido roteirista e cineasta americana, do circuito duro do campo cinematográfico, para usar um conceito do sociólogo Pierre Bourdieu, ao acessá-la pelo blog de pesquisa escolar, teceu ótimos elogios à mesma. Quem sabe isso um dia vira filme? Na realidade, salvo engano, há um filme sobre a passagem de Orson Welles no Brasil, mas creio que o autor se limita a registrar apenas o "histórico" dessa viagem.
Aquele Orson Welles que nós conhecemos nessa crônica, da ciobinha frita com uma cervejinha bem gelada; das pescarias com os nativos da praia de Iracema; do namoro com as cearenses de pele vermelha; das conversas de fim de tarde,ao por-do-sol nas dunas; este Welles apenas na crônica deste humilde escriba. A foto publicada ao lado, onde Welles aparece sentado na areia da praia, dá bem a dimensão de sua preocupação por ter sido deixado à míngua pelo Estúdio que o patrocinava, após as gestão do Governo Getúlio Vargas junto ao Governo Americano. Um abraço a todos vocês, um pedido de perdão sincero àqueles que discordam da medida e pedimos que continuem nos prestigiando, indicando o blog àqueles que se colocam ao lado da democracia. A primeira recomendação ao assinante é o envio do seu endereço de e-mail. Como diria Gilles Deleuze, um pouco de possível se não eu sufoco.
Aquele Orson Welles que nós conhecemos nessa crônica, da ciobinha frita com uma cervejinha bem gelada; das pescarias com os nativos da praia de Iracema; do namoro com as cearenses de pele vermelha; das conversas de fim de tarde,ao por-do-sol nas dunas; este Welles apenas na crônica deste humilde escriba. A foto publicada ao lado, onde Welles aparece sentado na areia da praia, dá bem a dimensão de sua preocupação por ter sido deixado à míngua pelo Estúdio que o patrocinava, após as gestão do Governo Getúlio Vargas junto ao Governo Americano. Um abraço a todos vocês, um pedido de perdão sincero àqueles que discordam da medida e pedimos que continuem nos prestigiando, indicando o blog àqueles que se colocam ao lado da democracia. A primeira recomendação ao assinante é o envio do seu endereço de e-mail. Como diria Gilles Deleuze, um pouco de possível se não eu sufoco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário