No nosso contexto político adverso, o pedido de prisão preventiva do ex-deputado Eduardo Cunha(PMDB), por mais incrível que possa parecer, soou com um ar de surpresa entre os brasileiros de todas as tribos políticas. Entre os "coxinhas", por saberem que Eduardo Cunha era um ator "blindado". Entre os "mortadelas" por entenderem - não sem motivos - que as ações da Operação Lava Jato sempre tiveram um endereço certo: foi concebida para apear do poder e encarcerar os "desafetos" dessa nova correlação de forças que tomou o poder político no país. Num clima de plena vigência do Estado Democrático de Direito, um cidadão como Eduardo Cunha já era para estar vendo o sol nascer quadrado faz algum tempo. Num clima onde o direito funciona consoantes algumas "conveniências", seu "capital político" poderia poupá-lo desses constrangimentos, como, aliás, vinha poupando até então.
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