pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: O óleo já está esquentando para as frituras políticas de 2026
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quarta-feira, 1 de março de 2023

Editorial: O óleo já está esquentando para as frituras políticas de 2026




No dia de ontem, o Instituto Paraná Pesquisas realizou sua primeira pesquisas sobre as próximas eleições municipais de 2024. Em tais circunstãncias, tais institutos sempre escolhem aquelas praças mais importantes, de maior visibilidade, algo que agregue valor ao levantamento. O Paraná Pesquisas foi um dos institutos mais bem-sucedidos das últimas eleições, tendo cravado um número expressivo de acertos, tanto no primeiro quanto no segundo turno daquelas eleições presidenciais. Criou-se uma atmosfera muito cinzenta em tordo de eventuais contratos do instituto, celebrados com o Governo Bolsonaro, mas nada que ofuscasse o profissionalismo do instituo que, no final, era isso que importava. 

Neste primeito levantamento o Deputado Federal Guilherme Boulos, do PSOL, aparece empatado, dentro da margem de erro, com o apresentador José Luiz Datena. Boulos crava 26,3%, enquanto Datena aparece com 24,3%. Ainda é muito cedo, muita água ainda deve rolar no rio daquela disputa, que promete ser um clássico a ser disputado entre forças ligadas ao Governo Lula e ao bolsonarismo que resiste.O grande nome do bolsonarismo para eleições presidenciais de 2026 deve ser mesmo o atual governador Tarcísio de Freitas. Comenta-se, até mesmo, que a decisão de Lula de visitar pessoalmente os locais e as pessoas atingidas pelas últimas enchentes no litoral paulista - além do componente de solidariedade de de responsabilidade pública do petista - havia um ingrendiente "politico". O bolsonarismo é mais forte, inclusive, em zonas afastadas da capital. Há uma possibilidade das candidaturas dos Deputados Federais Ricardo Salles e de Carla Zambelli para as próximas eleições municipais. Estamos diante, portanto, da fina flor do bolsonarismo.  

Para suceder Lula em 2026, as movimentações já estão num ritmo bastante acelerado, a julgar pelas escaramuças mais recentes. Não podemos falar de uma eventual queima de largada do presidente Lula ao oferecer as condições efetivas para tornar o professor Fernando Haddad o seu nome preferencial na corrida presidencial de 2026. Geralmente é isso o que ocorre. No plano federal são os superministros, no plano estadual, os supersecretários. No caso do PT, na realidade, o que está ocorrendo é que os demais aspirantes ao cargo estão se mobilizando com o mesmo projeto em curso e isso implica, naturalmente, num jogo de escaramuças e manobras, objetivando desgastar o eventual concorrente. O futuro dura muito tempo e, quem sabe, um outro ator político pode cair nas graças do morubixaba. 

Ás vezes, tais escaramuças são produzidas por iniciativas próprias, em outros casos, pode contar com o sinal verde do morubixaba. Pegou muito mal para Lula, por exemplo, permitir um pronunciamento público da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, acerca de algumas posições de condução da política econômica do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, envolvendo este assunto polêmico dos tributos dos combustíveis. Ela não foi repreendida, embora Lula tenha ligado parao pupilo com o objetivo de desculpar-se. O estrago, no entanto, já estava feito. É preciso tomar cuidado com as manhas do morde e assopra.  

A lista dos pretendentes à cadeira presidencial no campo aliado é enorme e, a partir de agora, os aspirantes terão que se preocupar não apenas com a gestão de suas pastas, mas, sobretudo, em tomar os cuidados necessários ou reagir à altura em relação às manobras de bastidores. Devem alimentar aspirações presidenciais o senador Camilo Santana, Ministro da Educação; Wellington Dias, do Desenvolvimento Social; Rui Costa, da Casa Civil. Comenta-se, igualmente, na possibilidade dos nomes de Aloízio Mercadante e da própria Gleisi Hoffmann.  

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