A primeira medida foi retirá-la do controle dos militares do GSI e transferi-la para o Ministério da Casa Civil, comandado pelo baiano Rui Costa. Tal medida sugere que o governo está bem informado sobre onde funcionava o núcleo duro da tentativa frustrada do golpe de 08 de janeiro. Isso já se constitui um bom começo. Salvo melhor juízo, também já teria sido indicado um delegado da Polícia Federal para comandar o órgão. Não seria de bom alvitre um serviço de inteligência que escancarar as suas intenções, mas, como estamos em tempos mais transparentes, aponta-se que uma das principais missões do órgão daqui para frente seria a de monitorarmento dos grupos extremistas pelas redes sociais.
Quando comentou sobre aqueles episódios o presidente Lula se disse estarrrecido com tanta desinformação, uma vez que as armações do golpe já circulavam pelas redes sociais há um bom tempo. É preciso definir bem o papel desses órgãos num contexto de um regime democrático. Contraditoriamente, numa democracia liberal, considerada como uma das mais avançadas e consolidadas do mundo, o presidente "encomenda" à sua agência de inteligência a preparação de golpes de Estado. Nos países dos outros, é claro. Os casos são inúmeros, mas os mais emblemáticos são os de Cuba, Chile, Nicarágua.
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