Esse mundo da espionagem é mesmo bastante interessante. Com a saúde bastante debilitada, Mark Felt, que ocupou a vice-diretoria do FBI, revelou ser ele o "Garganta Profunda", a fonte secreta que forneceu informações importantes sobre o escândalo Watergate, que culminou com a renúncia do presidente Richard Nixon, acossado ante a iminente inevitabilidade de um pedido de impeachment, depois da série de reportagens publicadas pelo Jornal Washington Post, assinadas pelos jovens repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward. ( foto acima)
Os repórteres mantiveram um silêncio obsequioso sobre o assunto durante anos. Depois da revelação do próprio Felt, eles conformaram ser ele mesmo o "Garganta Profunda". Neste caso em particular, como em relação às investigações recentes sobre a corrupção na FIFA, o FBI, a Polícia Federal Americana, não foi acionada por motivações de corte republicano. Felt foi preterido na indicação à diretoria do órgão, em nome de uma pessoa que gozava da confiança de Nixon. Neste último caso, o da FIFA, já se percebe uma nítida intenção de prejudicar a realização da próxima Copa do Mundo, programada para ocorrer na Rússia, em 2018. As relações entre os dois países azedaram nos últimos meses.
Agora é um agente da CIA, que se ultimando numa UTI de um hospital, delirando ou não, informa que foi encarregado pela agência para tirar a vida da atriz Marilyn Monroe. De fato, existem, até hoje, alguns mistérios sobre a morte da atriz, uma frequentadora das hostes do poder americano, na época da hegemonia da família Kennedy. Hoje se sabe que Marilyn era amante do ex-presidente Jonh Kennedy, embora houvesse rumores de que também saia com Bob Kennedy, seu irmão. Nunca ficou descartada a possibilidade de um homicídio em relação à sua morte, embora a versão do suicídio tenham sido amplamente divulgada.
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