pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolinho Real: Vaniela, quem diria, estava em Tambaú.
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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Tijolinho Real: Vaniela, quem diria, estava em Tambaú.

 

Ontem, aqui no blog, fizemos uma postagem sobre o Caso Vaniela e, logo em seguida, resolvemos tirá-la do ar. Primeiro, porque percebemos que o texto, digamos, assim, tinha muitos arrodeios, remetendo às situações - similares ou não - de outros "casos" policiais famosos. Depois, também percebemos que esse "enredo" envolvendo Vaniela estava assumindo contornos de um longa metragem, recheado de bizarrices, muitas intrigas e interrogações. Emitir uma opinião a esse respeito - nós que já somos gatos escaldados - sugere a iminente possibilidade de fazer um julgamento equivocado e injusto. É preciso ter muita calma nessa hora. 

Num ponto, no entanto, nós acertamos. O caso tornou-se público, exigindo das autoridades de segurança pública do Estado uma explicação. Assim que publicamos, a postagem alcançou grande repercussão, atingindo um bom nível de acessos, mas, mesmo assim, optamos por retirá-la. Através do canal interativo do blog, recebemos algumas mensagens perguntando-nos sobre as razões da retirada. Creio que a explicação está dada. A Polícia Civil esclareceu os fatos e deu uma explicação à sociedade, algo que merece registro. Nos parece que a jovem também será indiciada por falsificação de documentos, já que usou documentos falsos em sua hospedagem na paradisíaca praia de Tambaú, em João Pessoa. 

Na realidade, como se imaginava, não houve sequestro. Isso acontece. A jovem tem apenas 26 anos de idade e parece que foi acometida por uma crise pessoal. Não é mais nenhuma adolescente, precisava tomar alguns cuidados, pedir permissão da família, mas compreende-se. Também se compreende a indignação do público aqui pelas redes sociais. Muita gente se mobilizou, fez orações e se sentem "lesados" pelo desfecho do caso. Aconselhamos prudência nos comentários, uma vez que a Polícia Civil já avisou que pretende indiciar quem exagerar na tinta. O fator preponderante que nos fez se interessar pelo caso - além da solidariedade, claro - é que se tratava, a princípio, de um caso de sequestro, uma modalidade de crime cujos índices caíram bastante no Estado, a despeito dos problemas do Pacto pela Vida.

P.S do Realpolitik: Sobre a postagem acima, ainda cumpre informar que, na realidade, a comunicação aos pais não poderia ser feita, uma vez, segundo versão da polícia - amplamente divulgada pela imprensa - a jovem tentava "fugir" de casa, acometida por uma crise pessoal. Segundo consta, teria encontrado documentos pessoais de uma outra pessoa e assumido tal identidade para não ser identificada. Trancou-se na pousada e desligou-se do mundo, daí não ter acompanhado a repercussão do caso. Por enquanto, é só.

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