Quando foi anunciado que o presidente da República, Jair Bolsonaro(PL) iria filiar-se ao Partido Liberal, uma das razões apresentadas seria as facilidades que este partido teria no sentido dirimir questões estaduais que se apresentassem contraditórias ao projeto de reeleição do presidente. A situação do PP, por exemplo, seria bem mais complexa, uma vez que integrantes da legenda já teriam aventado, inclusive, engrossar as fileiras de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP). Tudo é possível neste nosso universo partidário, conforme já invocamos por aqui em mais de uma ocasião.
Estamos aqui tratando dos arranjos aliancistas estaduais que, não necessariamente, coincidem com os arranjos nacionais. Aqui em Pernambuco, por exemplo, as negociações deste partido caminhava para a formação de uma coalizão de forças que apoiariam o nome de Raquel Lyra(PSDB) para o Governo do Estado. Por enquanto Jair Bolsonaro(PL) não tem um palanque definido aqui no Estado. Esta coalizão de forças é formada pelo PL, pelo PSL, Cidadania e PSDB.
Ainda ontem, tivemos a primeira baixa. A Deputada Estadual Priscila Krause deixou o União Brasil e já recebeu convite para filiar-se ao Cidadania. Será vice na chapa encabeçada por Raquel Lyra(PSDB-PE), quando o seu antigo partido deve encampar a candidatura própria do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(União Brasil-PE). Agora é a vez do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, afivelar as malas para tomar novos rumos partidários. Pelo andar da carruagem política, o presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, deseja que o partido, nos Estados, sigam a orientação nacional, o que significa compor o conjunjo de forças que somariam esforços para apoiar o projeto de reeleição de Jair Bolsonaro. Por enquanto, nenhuma pista sobre o destino do voo, mas deve ser complicado para o prefeito, que já teria milhas acumuladas naquela legenda.
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