pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Em mais uma pesquisa, Lula amplia vantagem sobre os adversários
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Editorial: Em mais uma pesquisa, Lula amplia vantagem sobre os adversários


Em mais uma pesquisa de intenção de voto, desta vez realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva amplia a sua vantagem sobre os demais pré-candidatos às eleições presidenciais de 2022. Já estão se tornando recorrente essas informações por aqui, uma vez que o candidato do PT se mantém firme na liderança das pesquisas desde 2021, entrando com o pé direito - perdão, esquerdo! - nos primeiros meses de 2022, ainda sem um pronunciamento oficial se será ou não candidato. 

Nesta última pesquisa, o petista amplia seus percentuais em relação às pesquisas anteriores em 05 pontos, cravando 40,1% das intenções de voto. Os demais candidatos permanecem estagnados, sem alterações signficativas. Abro aqui uma exceção para registrar o percentual obtido pelo candidato André Janones, do Avante, que aparece com 1,1% das intenções de voto, embora tenha oficializado a sua pré-candidatura apenas recentemente, aqui no Recife, em evento no Mar Hotel, em Boa Viagem. É um índice para ser comemorado pelo seu staff de campanha e pelo candidato, cujo evento recebeu uma cobertura até inusitada do Jornal Nacional, da Rede Globo. 

Raposa velha na política, cevado nas adversidades, Lula trabalha com um olho na missa e outro no padre, ou seja, ao tempo em que se movimenta no sentido de articular apoios para a sua campanha, também mantém uma preocupação óbvia com a governabilidade num presidencialismo com as nossas características, que tantas dores de cabeça já trouxeram ao partido, como o Escândalo do Mensalão e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff(PT-MG). Será necessário construir uma base sólida de apoio na Câmara dos Deputados e no Congresso Nacional. 

Embora, do ponto de vista da economia, os partidários considerem a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro(PL) reverter essa situação junto a determinado estrato do eleitorado - principalmente nordestinos dependentes dos benefícios estatais -  depois da aprovação e primeiros pagamentos do Auxílio Brasil,isso ainda não vem ocorrendo, conforme mensurou uma pesquisa realizada pelo Instituto IPESPE, até recentemente divulgada. Concretamente, nas coxias, até fiéis escudeiros de Bolsonaro já trabalham com a hipótese de uma eventual derrota nas urnas eletrônicas, dentro de um processo limpo e transparente, conforme se exige numa democracia.  

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