No plano nacional, tudo caminha para a formação de uma federação entre o União Brasil, O MDB e o PSDB. Trata-se de uma federação praticamente consolidada, restando apenas alguns ajustes, pois os dois pré-candidatos das legendas PSDB, o governador João Dória(PSDB-SP) e a senadora Simone Tebet(MDB-MS), pré-candidata do MDB, renunciaram às suas pré-candidaturas em nome da indicação de um nome de consenso da federação. Nas pesquisas de intenção de voto até agora realizadas, João Dória leva uma ligeira vantagem sobre a senadora Simone Tebet,mas essa tem muito menos arestas a aparar no conjunto da federação.
Simone é mulher, jovem, excelente parlamentar e não colecionou desafetos pelo caminho. São curiosas essas movimentações políticas. Não é improvável que os partidários do governador João Dória tenha fechado algum compromisso com os caciques dessas legendas, do tipo: quem estiver melhor nas pesquisas tera o apoio da federação. Se depender dos dissidentes tucanos, talvez haja até a possibilidade de incluir, nessa lista de eventuais pré-candidatos, o nome do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, cujo passe tem sido muito valorizado no mundo político de Brasília.
Enquanto tais acordos são fechados em Brasília, aqui na província pernambucana os pré-candidatos ao Governo do Estado procuram se ajustar a essas novas realidades. Até bem pouco tempo, esse blog informou sobre a possibilidade de o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, apoiar o nome do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro(Podemos), como candidato à Presidência da República, uma vez que o União Brasil estava costurando um possível apoio ao pré-candidato. Hoje, essa hipótese está completamente descartada. Outra grande indagação diz respeito ao candidato presidencial a ser apoiado aqui pela prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, do PSDB, que tem, na formação de seu palanque, um forte aliado do PL, partido do presidente da República.
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