pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Editorial: Um casamento de jacaré com cobra d"água na política.
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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Editorial: Um casamento de jacaré com cobra d"água na política.


Nas últimas semanas, passou-se a especular, em Brasília, sobre uma eventual aliança entre o futuro União Brasil e o MDB, de olho nas eleições presidenciais de 2022. Conforme já informamos em editorial anterior, apesar da musculatura política, o União Brasil patina no tocante à escolha de um nome para concorrer às eleições presidenciais. Eventualmente, apenas por formalidade, fala-se no nome do ex-ministro da Saúde do Governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, mas, como disse,  apenas formalmente, uma vez que o mesmo não deslancha nas pesquisas de intenção de voto, a despeito da boa gestão naquele ministério. Não sabemos se seria esse apenas o motivo, mas o certo é que não se observa as lideranças da legenda endossando a sua candidatura, o que, certamente, tem desmotivado o próprio Mandetta.

O União Brasil é um dos partidos mais cortejados pelos pré-candidatos presidenciais, o que nos levou a tratá-lo como a noiva mais cobiçada de Brasília, em editorial. O Partido tem bons dotes dofundo patdiário e eleitoral, tempo de televisão e capilaridade política nacional. Ciro Gomes(PDT), Sérgio Moro(POdemos), Lula(PT), Bolsonaro(PL), Dória(PSDB), enfim, todos já tentaram entabular alguma negociação política com esta nova legenda, resultado da fusão entre os Democratas e o PSL. Os dirigentes da legenda estão bastante otimistas quanto ao desempenho do novo(?) partido nas próximas eleições, prevendo a possibilidade concreta de fazer 10 governadores estaduais, inclusive em Pernambuco, com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho(DEM), cuja gestão está sendo muito bem avaliada pela população.

Em entrevista recente, uma de suas principais lideranças políticas no Estado, o ex-ministro da Educação, Mendonça Filho(DEM-PE), depois de elencar a necessidade de construir uma aliança forte de oposição no Estado, puxa a brasa para a sua sardinha - ou para sua carne de bode,como queiram - o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. A saturação de quatro gestões consecutivas dos socialistas assanham a oposição com uma possibilidade concreta de os eleitores apostarem nessa nova safra de prefeitos que se apresentam pela oposição. As pesquisas de intenção de voto, no momento, também sugerem isso. 

Se o União Brasil emite indicadores de que não joga todas as suas fichas na candidatura própria do ex-Ministro da Saúde, Henrique Mandetta, por outro lado, setores do MDB não apoiam o nome de uma eventual candidatura oficial da legenda. Na região Norte e Nordeste, algumas de suas lideranças - comandantes de oligarquias políticas regionais - praticamente já estão fechados com a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva(PT). Se ocorrer, como vem sendo anunciado, esta aliança entre o União Brasil e o MDB pode gerar um casamento de jacaré com cobra d'água, ou seja, a grande senadora Simone Tebet(MDB-MS) - uma gigante durante os trabalhos da CPI da Covid-19 - teria um vice bem diferente dela. Pelo que se presume, um dos dirigentes da futura legenda.     

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