A Gazeta fez um esforço tremendo para que não ocorresse, naquele debate, o que já havia sido verificado durante o debate da Rede Bandeirantes. Tudo em vão, pois, como antecipamos por um desses editoriais, a malandragem sempre dá um jeito de burlar as regras. Do ponto de vista da organização e do desempenho da mediadora, a jornalista Denise Campos de Toledo, apenas enaltecer a boa condução do programa. Do ponto de vista do comportamento de alguns dos candidatos, lamentar profundamente os episódios que ocorreram durante o evento. Um estrondoso desrespeito aos telespectadores que se propuseram a acompanhar o debate, deixando seus afazeres num domingo à noite com tal objetivo. Gente de São Paulo e todo o Brasil. Nem os jornalistas que foram escalados para as inquirições foram poupados da fúria agressiva.
Farpas, ofensas, xingamentos, acusações levianas e até vias de fato, como no momento em que o apresentador José Luiz Datena deixou o seu púlpito para tomar satisfações com o empresário Pablo Marçal. Nem precisamos entrar aqui nos detalhes do comportamento anticivilizado e deselegante do candidato do PRTB, que comparece a esses encontros para produzir elementos para as lacrações em suas redes sociais. Marçal interditou o bom e saudável debate público sobre o destino da pólis. A eleição para a maior metrópoles do país virou um vale tudo, onde corre-se um sério risco de elegermos alguém que não tem o menor compromisso público.
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