A escalada da guerra no Líbano é hoje uma das maiores preocupações da humanidade. Até recentemente, através de uma ação supostamente das forças de inteligência de Israel, vários pagers explodiram no Líbano, alguns dos quais na posse de pessoas sabidamente vinculadas ao grupo radical Hezbollah. Há o registro, no entanto, de mais de uma dezena de mortos, além de milhares de feridos graves, entre os quais crianças sem nenhuma vinculação ao grupo. Logo em seguida, através de bombardeio, Israel afirma ter eliminado fisicamente lideranças militares do grupo, produzindo baixas consideráveis na organização.
Em represália, o grupo Hezbollah acionou milhares de foguetes contra o território judeu, produzindo, sobretudo, danos materiais. É muito complicado este conflito estabelecido entre Israel e seus inimigos naquela região. Talvez sem solução, como chegou a sugerir o historiador britânico Eric Hobsbawm. Hoje, através de uma investida de Israel, estima-se mais de cem mortos em território libanês. Basta o indivíduo se posicionar contra a morte da população civil, que não tem nada a ver com o conflito entre o Estado Judeu e o grupo radical islâmico, para atrair a ira divina.
O jornal O Estado de São Paulo produziu uma excelente matéria sobre a atuação do serviço de inteligência de Israel, o Mossad. Especula-se que eles poderiam ter engendrado a operação responsável pela explosão dos pagers. Caso isso se confirme, o pessoal do Mossad está se tornando especialista neste assunto. Há alguns anos atrás, este atentado eles assumem, ocorreu o assassinato de um membro do Setembro Negro, em Paris, em circunstâncias semelhantes. O Setembro Negro, anos antes, durante a Olimpíada de Munique, na Alemanha, sequestraram e mataram atletas israelenses que participariam daquela competição esportiva. Os terroristas foram literalmente "caçados" pelo Mossad.
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