pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: O Brasil começa a ceder para chegar a um acordo com os Estados Unidos.
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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Editorial: O Brasil começa a ceder para chegar a um acordo com os Estados Unidos.

Crédito da Foto: Mateus Bononi\Estadão Conteúdo. 


Há erros de avaliação preocupantes no que concerne às negociações do Governo Lula com  o Governo dos  Estados Unidos, quando se discute as imposições das tarifas dos produtos de exportação do Brasil para aquele país. A comissão de senadores brasileiros chegou aos EUA durante o recesso parlamentar americano, praticamente impossibilitando que a pauta fosse discutida. Embora essa comissão tenha sido formada de forma autônoma, acreditamos que sequer com uma agenda concebida ou discutida com o Executivo, de alguma forma, poderia significar a abertura de uma diálogo com as autoridades comercias daquele país, o que já seria uma sinalização importante. 

Hoje, dia 30, bem próximo do término do prazo para a efetivação das medidas absurdas propostas pelo presidente Donald Trump, duas notícias: O vice-presidente Geraldo Alckmin admite que pode reavaliar a questão da regulamentação das big techs para facilitar as negociações com o Governo Americano. Por outro lado, o Ministro Fernando Haddad já teria um contra-ataque pronto, ou seja, as medidas que poderão vir a ser adotadas pelo Governo Lula 3 neste caso. O Ministro Fernando Haddad também anuncia que adotará medidas para preservar os empregos dos brasileiros, caso não se chegue a algum consenso entre os dois países, quando se sabe que o melhor caminho é encontrar uma saída, uma vez que os danos são complicadas e a nossa economia não vai assim tão bem das pernas. 

Este embate não é favorável ao Brasil, sobretudo numa circunstância em que os americanos já fecharam acordo com inúmeras nações. Existe uma má vontade em ambos os lados, movidas por razões ideológicas, mas isso já chegou ao limite do tolerável. Sabe-se que as rusgas políticas deverão continuar, mesmo em se chegando a um acordo entre os dois países, o que os brasileiros e brasileiras comuns agradecem. Lula está com sua popularidade em ascensão, mas sabe que não pode se permitir um novo desgaste de imagem produzidos pelas consequências da ratificação dessas tarifas impostas contra os nossos produtos de exportação. 

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