Não se constitui nenhum exagero afirmar que a carreira política do atual governador da Paraíba, João Azevedo, pode, em parte, ser creditada ao ex-governador Ricardo Coutinho, que o tornou um super secretário do seu governo, habilitando-o a disputar uma eleição para o Governo do Estado com chances reais de êxito. A indisposição entre ambos ocorreria logo em seguida, tendo João Azevedo(PSB-PB) seguido carreira solo, se reelegendo governador e tornando-se um dos políticos mais influentes do estado. As eleições de 2026 para o Palácio Redenção passa, necessariamente, pelo menos no que concerne aos arranjos do campo governista, por suas diretrizes.
Ele já afirmou que teria alguns critérios a serem preenchidos pelo ungido que deverá disputar o Governo do Estado com o apoio do seu grupo político. Há um grande mistério em torno desses critérios, algo muito provavelmente discutido à boca miúda, entre o conjunto de forças que o apoia. De público mesmo um dos critérios é o sujeito se comprometer em montar o palanque de Lula no estado. Uma espécie de pré-requisito. Por enquanto, a única candidatura já definida é a dele mesmo, que deverá concorrer ao Senado Federal pelo PSB, sendo um dos nomes favoritos na corrida pela Casa Alta no estado, tornando-se um dos soldados da base governista lulista caso Lula dispute o pleito e seja reeleito.
Por enquanto, o quadro continua indefinido, tanto no campo da situação, quanto na oposição, conforme expusemos no dia de ontem. Especula-se até mesmo sobre uma eventual candidatura do atual Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que tem base eleitoral no estado, mais precisamente na cidade de Patos, onde o seu pai é o prefeito da cidade. Muito pouco provável que o jovem parlamentar habilite-se ao Palácio da Redenção neste momento.

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