pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO. : Editorial: Pen-drive: As provas de um crime?
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sábado, 19 de julho de 2025

Editorial: Pen-drive: As provas de um crime?



Há alguns anos, um cidadão saiu à noite, numa fria Curitiba, para tomar um sorvete. Foi assaltado e teve a mão decepada por um facão. Até recentemente, aqui no litoral sul de Pernambuco, logo após da morte do pai, sem o devido respeito ao luto, a filha procurou uma agência bancária para saber o montante que ele havia deixado na conta. A Polícia Federal concluiu recentemente que, possivelmente alguém andou utilizando o telefone celular de um dos principais implicados no assassinato da vereadora Marielle Franco, depois que o sujeito havia sido morto, o que sugere-se que possa haver aqui alguma manipulação ou plantação de provas falsas, pois haveria a inserção de contatos novos além de conversas comprometedoras. Nada que isente a responsabilidade ou o papel exercido pelo ex-bombeiro nesta trama sórdida, que contou com a participação de agentes públicos. Há uma robustês de provas comprometedoras sobre a participação de Maxwell Simões Correia, o "Suel" no crime contra a vereadora. O que aventa-se aqui é a manipulação do seu telefone celular por alguém interessado em comprometer as investigações encetadas pela PF, eximindo-se de responsabilidade sobre o ocorrido. Maxwell não foi mandante nem executor dos disparos que mataram a vereadora, mas esteve envolvido na ocultação das provas do crime.  

Nos dois primeiros casos, a Polícia desconfiou da narrativa das supostas vítimas. O primeiro tratou-se de um golpe do seguro e, no segundo caso, a filha confessou a morte do pai para ficar com a herança deixada por ele. Com as encrencas que já pesam contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, sinceramente, não sabemos o que pode ter neste pen-drive que possa vir a comprometer ainda mais Jair Bolsonaro. Essa é uma dúvida hoje de muitos brasileiros, a começar pelo local onde havia sido escondido o pen-drive. Criou-se uma expectativa enorme em torno do assunto. A Polícia Federal já teria periciado o equipamento, mas mantém sigilo sobre o seu conteúdo, por razões óbvias.

Não era esse o objetivo, mas, nesses casos, os fatos estão sendo direcionados a enredos de novelas mexicanas ou aos contos de Dalton Trevisan, o vampiro de Curitiba, que passou a viver recluso em sua residência. Soubemos recentemente que a residência onde morava o escritor poderá ser transformada num centro cultural. Vamos aguardar as investigações e, possivelmente, até para evitar as especulações em torno do assunto, o teor do pen-drive será divulgado. Voltamos a insistir, no entanto, que, possivelmente, não haverá nada do que já não se saiba por ali. É exatamente isso o que tem intrigado muito gente, inclusive este editor. 

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