No dia de ontem, 24, em discurso em Minas Gerais, o presidente Lula afirmou que o presidente dos Estados Unidos, não deseja negociar com o governo brasileiro acerca das atuais tarifas impostas aos produtos de exportação brasileiros para aquele país. Os prazos estão se exaurindo, enquanto os problemas se avolumam. Conforme adverte o jornalista Josias de Souza, do Portal UOL, reafirmando uma premissa que tem se tornando recorrente nesta discussão, a imposição dessas tarifas absurdas trata-se de uma questão para ser resolvida na mesa de negociações e não no palanque. Não seria um momento propenso às bravatas e enfrentamentos. É baixar a bola e negociar, uma vez que as consequências podem ser desastrosas para a nossa economia. Até as eleições de outubro temos um longo percurso pela frente. Se as coisas continuarem neste diapasão, talvez não cheguemos até lá.
Hoje tivemos um suposto aceno do presidente da China no sentido de que aquele país estaria disposto a comprar os produtos de exportação que os brasileiros vendem aos americanos, mas sabe-se que as coisas não são tão simples assim. Ademais, para sermos sinceros, convém ainda confirmar essa informação procede ou se trata de mais uma daquelas fake news. Dois bicudos não se beijam, como ensinavam os nossos sábios avós. Se Trump se mantém em silêncio, apenas aguardando o desenrolar do prazo que foi dado, Lula, segundo matéria publicada no dia de hoje, 25, na Coluna do jornalista Cláudio Humberto, não parece tão preocupado como deveria, segundo fontes do Itamarati.
E, por falar em negociações ou sobre as coisas estão tão confusas neste sentido, segundo formos informados no dia de ontem, um grupo de senadores estão indo até os Estados Unidos, sem uma diretriz do Governo do Brasil, sem interlocuções na terra do Tio Sam, com o propósito de contornar a crise entre os dois países. Um desses senadores, vítima de medidas restritivas impostas pelo STF, não poderia viajar para os Estados Unidos, uma vez que o seu passaporte encontra-se apreendido. É bronca.

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