pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolaço do Jolugue: Ainda sobre o estrago provocado pela pesquisa do IBOPE
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domingo, 27 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: Ainda sobre o estrago provocado pela pesquisa do IBOPE


Chega um momento nas pesquisas eleitorais que as tendências se apresentam como consolidadas, apenas revertidas num grande acidente de percurso. Já li muita coisa sobre essas últimas pesquisas eleitorais. Algumas sensatas, outras nem tanto. A possibilidade concreta de uma reeleição de Dilma Rousseff, por exemplo, é algo previsto por bons analistas muito antes das primeiras pesquisas sobre as eleições de 2014. As duas últimas pesquisas evidenciam isso, embora em determinado cenário possamos ter um segundo turno, dependendo dos concorrentes. As razões para isso são aparentemente simples. Os principais concorrentes de Dilma não possuem um projeto que possa se confrontar com o da coalizão petista, além da blindagem proporcionada pelos programas de transferência de renda. Muito improvável que esse quadro possa ser revertido. O "filme" do PSDB, por exemplo, é o mesmo das eleições passadas. Divididos nos principais colégios eleitorais do país, corpo-mole, envergonhados do seu passado, desmotivados etc. Comenta-se que até Aécio já andou pensando em jogar a toalha. Logo após a aliança Campos/Marina, veio a pesquisa do Datafolha, onde o pernambucano esboçava um relativo crescimento, fato também confirmado - embora de maneira mais acanhada - na pesquisa seguinte, do IBOPE. Se isso animou o staff socialista, por outro lado, deixou inquieta a elite paulista, que passou a cortejar mais intensamente os nomes de Serra e Marina, pelas últimas pesquisas, os únicos que podem jogar o certame para um segundo turno. Embalados nesse projeto, tanto Marina quanto Serra estão sendo tratados com todo o mimo, com direito aos tradicionais espaços na mídia consorciada a essa elite. Alguém pode alegar que ainda é cedo para tirar conclusões, mas não deixa de ser curiosas as "denúncias" da Folha de São Paulo sobre o uso irregular de jatinhos no Governo Eduardo Campos. Eduardo faz um esforço danado para "dialogar" com o capital, mas, se os números não aparecerem, ele será abandonado. É do negócio, meu filho.

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