pub-5238575981085443 CONTEXTO POLÍTICO: Tijolaço do Jolugue: O PT no Estado está nu. Tomara que se reencontre.
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domingo, 20 de outubro de 2013

Tijolaço do Jolugue: O PT no Estado está nu. Tomara que se reencontre.



Depois de perder o prumo no Estado, o PT tenta reencontrar-se consigo mesmo. As interferências da Executiva Nacional da legenda no Estado apenas vem contribuindo para agravar ainda mais os problemas internos enfrentados pela agremiação. Historicamente constituído de tendências, era natural que houvesse conflitos. Natural e saudável à democracia interna do Partido. No passado recente, entretanto, as roupas sujas acabavam sendo lavadas nos seus encontros, estabelecendo um armistício necessário à preservação dos interesses coletivos do grêmio partidário. Nos últimos encontros, as coisas acabaram sendo resolvidas no tapa. Poder moderador? que poder moderador? Até mesmo as instâncias diretivas da legenda são desrespeitadas, precisando vir a público, caso de Pedro Eugênio, para reafirmar sua condição de comandante do barco em naufrágio. Durante essa semana, li vários "pronunciamentos" de eminentes petistas do Estado. Como diria o conselheiro Acácio, todos naquela base. A partir do blog da Folha, reproduzimos em nosso blog um artigo de Múcio Magalhães, muito ligado ao ex-prefeito João Paulo. Ele tem razão ao afirmar que os neo-socialistas, ou eduardistas, estão na legenda. Não seria o caso deles pedirem para sair, como o fizeram Maurício Rands e Isaltino Nascimento? Outro grande dilema, ainda, diz respeito à entrega dos cargos. Já passa do tempo deles desembarcarem de mala e cuia do Governo do Estado e da Prefeitura da Cidade do Recife. O problema é que esse "arranjo" com os eduardistas já faz algum tempo. Quantas pessoas ligadas ao ex-prefeito João da Costa foram mantidas na PCR? Aliás, quantas tendências mantém seus DAS na máquina municipal e estadual? Diante da contingência da candidatura de Eduardo Campos, seria natural que a Direção Nacional da legenda desejasse seu exército integrado no projeto de reeleição de Dilma Rousseff. Dificilmente as decisões serão acatadas sem traumas. Nem a configuração de um inimigo externo consegue trazer o mínimo de consenso à legenda. Outro problema sera o palanque de Dilma. João Paulo tem emitidos sinais de que toparia uma empreitada majoritária. Há também a possibilidade de um engajamento com o candidato do PTB, senador Armando Monteiro. Um quadro realmente de muitas indefinições. O PT no Estado está nu. Virou a esquina e se descobriu perdido. Tomara que se reencontre.

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